Negra é a lua
O Céu
Os corvos
E meu centro
Negros são seus olhos
Os sorrisos deles
Nossos quereres
Meus pensamentos
Negro é o teu cabelo
Minhas unhas
Teus poemas
E nossas canções
Negras são nossas sombras
E tudo o que proferimos
Pois assim, cultivamos o sofrimento
Para que não haja mais tanta dor
“Doce amargo”
Anticristo
*divulgação
O filme “Anticristo” me deu uma injeção de torpor logo no início. A cena explícita de sexo entre um casal, ainda não entendi porque, me entorpeceu no cinema. Um sorriso brotou levemente nos lábios, mas em sinal do desconforto latente naquele momento. Depois veio o riso. Rimos muito. Por pouco tempo.
O desfecho que levaria ao restante da história daquele casal estava acontecendo, em câmera lenta, preto e branco, numa impressionante fotografia cinematográfica. Digo impressionante sem nenhuma dificuldade. Simplesmente porque é. A cena de sexo intercalada com a aconchegante presença de uma criança te deixa curiosamente confuso. O conforto e o desconforto. O belo sob duas formas distintas. O prazer e a tragédia. Antagonismos típicos de uma pessoa observadora, estudiosa dos sentimentos humanos.
E assim começa “Anticristo”. Não são três, mas incomodou muito gente. Lars von Trier sabe como nos levar a sentir o que as personagens estão sentindo. Através das cores – ou da falta delas - , através das cenas chocantes, das cenas de dor, dos momentos de horror, dos momentos de amor, de ódio...e até os thrash’s.
Ouvi muitas reclamações no cinema. Principalmente dos homens. Mas achei que não estavam se atentando às singularidades das cenas, aos links que estavam nas entrelinhas de tudo o que estávamos assistindo naquele momento. É muito subjetivo – outras coisas, nem tanto. E isso dá o brilho devido à produção. Acho que todos estão acostumados à filmes hollywoodianos (que eu adoro, admito), tão fáceis, com tantos efeitos avassaladoramente hipnotizantes e tão vazios.
Pode até parecer tudo exacerbadamente dramático, mas eu gostei muito do filme. E sim, recomendo. É uma arte.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Delírio
Centenas de velas ardem em torno do seu corpo
Seu lábio macio
Diz que o inferno dentro de você
Está prestes a explodir
Quero acender mais cem velas pra você
Para que o que há dentro de ti
Me dizime
Com um pedido
Um pedido apenas
E te amarei até minha morte.
Seu lábio macio
Diz que o inferno dentro de você
Está prestes a explodir
Quero acender mais cem velas pra você
Para que o que há dentro de ti
Me dizime
Com um pedido
Um pedido apenas
E te amarei até minha morte.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Ao ver
Meus olhos viram você
Que me contou o céu
E queimou meus pensamentos
Loucos, insensatos e inconscientes
Que me contou o céu
E queimou meus pensamentos
Loucos, insensatos e inconscientes
domingo, 13 de setembro de 2009
Risco
Cuidar do que já é cuidado; devoção desnecessária;
toque cuidadoso, pele quente
Não quero parar
O risco me adora
Você tem tempo e o usa para mudar a minha vida
Usa as borboletas para acariciar meu rosto e meu estômago
Tira da música nossa história louca
Teu perfume infesta meu ambiente (assim como tua voz)
Seus lábios, inquietantes, pertencentes a outro dono
E que ainda envolvem os meus,
Vorazes e imperdoáveis.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Eu Que Não Sei Quase Nada do Mar
Maria Bethânia
Garimpeira da beleza te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer.
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Me agarrei em seus cabelos, sua boca quente pra não me afogar
Tua língua correnteza lambe minhas pernas como faz o mar
E vem me bebendo toda me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
ASSISTA!
http://www.youtube.com/watch?v=OXQPm6RPlXQ
Garimpeira da beleza te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer.
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Me agarrei em seus cabelos, sua boca quente pra não me afogar
Tua língua correnteza lambe minhas pernas como faz o mar
E vem me bebendo toda me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
ASSISTA!
http://www.youtube.com/watch?v=OXQPm6RPlXQ
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
MuCo - Museu da Corrupção
Esse é o Museu mais coerente e necessário dos últimos tempos.
Acesse o site www.dcomercio.com.br/muco/home.htm e saiba de todos os casos vergonhosos do nosso querido Brasil.
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