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terça-feira, 30 de junho de 2015

Altura uterina, idade gestacional e tipos de parto

Há uma semana estive na Maternidade achando que, finalmente, meu filho viria ao mundo. Mero equívoco. Pediram para que, caso ele não nascesse em seis dias, eu teria que voltar no dia seguinte, uma semana após a primeira consulta e verificar qual seria o próximo passo. Isso significava mais uma semana de cansaço.

Hoje voltei à Maternidade sem grandes esperanças. Eu simplesmente não sentia dor ALGUMA. E assim foi. Fiz o exame e constatamos que eu não tinha NADA de dilatação. Zero. Fechadona. Nada de nenê. No entanto, algo me chamou a atenção: a medição da altura uterina, que dizem que tem algo a ver com a idade gestacional e tamanho do bebê, o que pode definir como o príncipe Anthony, o bebezinho, virá ao mundo.

A minha medição da AU (Altura Uterina) marcou 40 cm. Senti que isso, de alguma forma, espantou a médica, que, imediatamente soltou: "É...esse é um bebê grande. Ele pode pesar mais de 4kg". Pensei o que isso significaria para o fim da minha gestação. "Basicamente", disse ela, "se ele estiver do tamanho que imagino, teremos que fazer uma cesárea".

FUCK!

Isso sairia dos planos do parto normal. Aliás, muitas coisas já saíram do que eu pensava que fosse acontecer (tipo meu filhote nascer com 38 semanas lindo e saltitante após um ciclo de dores intensas do trabalho de parto).

A médica me encaminhou imediatamente para um exame de cardiotoco. O exame de cardiotocografia avalia como o bebê está se saindo dentro da barriga da mãe, frequência cardíaca e contrações uterinas. Pela avaliação e declaração da médica, a minha está excelente.

Ela também pediu um exame de ultrassonografia para saber o peso do bebê e como está meu ILA (Índice de Líquido Amniótico), que farei amanhã.

Encontrei na Maternidade mais duas jovens senhoras com a MESMA situação que a minha. As mesmas dúvidas. A mesma ansiedade. Teremos que esperar para saber se será amanhã que faremos cesárea, se vamos esperar mais uma semana (até as 41) para saber se vai rolar o parto normal e, se chegar até lá e nada tiver acontecido, fazer o agendamento da cesariana.

A crueldade de não saber como é o bebê continua. Odisseia bebê Anthony.



sexta-feira, 26 de junho de 2015

A gravidez e a ansiedade: lidando com o amor inesgotável

Não consigo explicar com palavras o sentimento esta noite.
A ansiedade tomou conta de cada parte do meu corpo.
A ansiedade me faz chorar desesperadamente.
De curiosidade.
De emoção.
De amor.

Esperar o bebê aqui fora, nesse mundo, faz muita coisa passar pela cabeça da gente. Eu sempre, sempre pensei nas coisas ruins.
Nas pessoas.
Nas situações.
Nas desilusões.

Mas não hoje. Não mais.

Esperar por você aguça nosso sentido de querer saber quem é essa pessoa que nos toca e nos conhece tão bem a ponto de chorarmos por ela. Porque a gente realmente vê a possibilidade de melhora.
Vê esperança.
Vê amor.
Vê vontade.

A gente passa a navegar por um mundo tão desconhecido, inexplorado.
E lindo.
E a culpa é sua. Só sua, meu bebê.


Pra você guardei o amor...