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sábado, 9 de agosto de 2014

What makes me happy

Estou feliz.

Eu e meu amor cozinhamos juntos, como costumamos fazer em dias deliciosos como hoje. Bom humor!

Eu sou feliz.

Por motivos aparentemente bobos, como ver ele tocando uma mini guitarra ao som de Whitesnake no meio da sala - e mais parecia é que ele estava imitando o Doug Aldrich tocando cavaquinho. Eu ri. Muito.

E continuo porque sei que isso é o eterno começo, que jamais terá fim. 

Ouvindo juntos: no momento, estamos vendo o show do Whitesnake, Live in the Still of the Night de 2005 com a música "Fool for your loving".

terça-feira, 5 de agosto de 2014

“é...e não consigo parar de pensar”

23 de agosto de 2013 – 10h06
“Marcelo Gomes**, heeeeeeeeeeein” Eu pego as coisas no ar. Tanto as boas quanto as ruins. E nesse dia, eu senti uma coisa ótima no ar. Dei uma de intrometida, pois nunca tinha nem ouvido falar de um dos personagens dessa história. Mas me deu aquele estalo, e soltei uma frase ao estilo de quem apenas quer dar um empurrãozinho [não, não era curiosidade, juro]. Sei que não somos melhores amigas, mas sei que já nos salvamos mutuamente em momentos dificílimos. Puta que pariu, bro. Eu não preciso te ver sempre, mas cara, eu te considero pra caralho. E sei que posso contar com você. E você sabe que pode contar comigo. “Indecisão”, “¬¬” e “sou louca” na mesma frase. Você com um pé atrás?! Hum... fiquei surpresa, mas tie pra mim que era um bom sinal. “Calma... Se vocês se conhecem há tanto tempo, ele já sabe como você é...”. E sabia. Mesmo sem conhecer, torci por esse cara. “ele tem jeito de ser mais velho, mais de boa (só vi fotos hahaha)”. Fucei mesmo, queria ver quem estava fazendo minar tantos posts que oscilavam entre o “se sentindo feliz” e o “se sentindo indecisa”. Pra deixar a dona moça com um ponto de interrogação de neon em cima da cabeça... tinha algo ali. “Tem a minha idade... 27” (...) “man...to sufocada. e eu gosto dele! =$”. “ele vai ter que se moldar, se não”… A dona moça poderia dar uma voadora a qualquer momento, eu sabia disso. E mentalizei que se fosse pra ser, que o dono moço acertasse na ‘estratégia’, mas sem deixar de persistir. A dona moça realmente estava desacreditada do amor. Mas ela parecia tão feliz quando postava qualquer coisa com ele. Um sorriso que eu não via há tempos. Acho que o dono moço não merecia uma voadora logo de cara, a dona moça não é retranqueira, hum! Ela “estava” retranqueira, por conta da vida... mas na sua essência, não era assim. “Tá... você tem razão DE NOVO. rs Viada do caralho”. Você não sabia se aquilo estava te fazendo mais bem ou mal, mas o importante é que... 23/08/2013 – 12h20 “é...e não consigo parar de pensar”

O texto é da Camila Alves, amiga de longa data com quem às vezes eu desabafava as coisas loucas da minha vida. Esse texto é um dos vários complementos da minha história. Obrigada, Cam. <3 span="">

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Encontrando o amor

Solteira, lá estava eu curtindo um bom show de rock de uma banda de amigos.

Não costumava sair para ficar com ninguém.

A ideia era ouvir um som, beber cerveja, dar risada e ir embora do jeito que cheguei: sozinha.

Enquanto bons clássicos rolavam, dois moços vieram falar comigo.

Um deles era mais velho e o outro, com a aparência bem mais jovem. Não parecia que gostavam de bons clássicos do rock, mas sim da nova cultura emo da época.

Não dei bola.

Eles insistiram na conversa.

Retribui. Disseram que tinham banda e que também tocavam. O mais novo se insinuou.

- Desculpe, mas você realmente não faz meu estilo... - falei, cruelmente e com ar de superioridade. E não fazia nem um pouco! Sempre preferi cabeludos a mocinhos de topete ou bonés.

Apesar da minha sequência de grosserias bem comuns entre as meninas que saem à noite e que não querem dar bola para meninos, eles permaneceram.

Trocamos contatos.

Tornamos-nos amigos.

Sai com o “emo” que não era emo.

Não rolou sentimento.

Continuamos amigos. Bons amigos.

E teve muita história nesse meio que conto qualquer dia.

Só sei que o sentimento rolou depois que amadureci e vi que ele era um homem excepcional.

Era o oposto do que eu imaginava para a minha vida: carequinha, barba ruivinha, alto, calos de guitarrista e um coração gigante, cheio de amor guardado especialmente para mim.

A gente topa com o amor da vida toda e não dá bola. Eu dei sorte.

Meu amor persistiu.

Às vezes o amor vem até a gente. Samba na nossa frente. Dá piruetas. Dança axé. Bate cabelo. Faz um duplo twist carpado. Até cansar de mostrar seus valores, ele dá um tapa na nossa cara.

ACORDA!


Espero que seu amor seja como o meu: violento e te dê um tapa na face para acordar!


Obrigada, amor.


Para ouvir, nossa trilha:

sábado, 2 de agosto de 2014

Confrontando o racismo

Em pleno século XXI  a gente não imagina o quão ruim as coisas podem estar. Muito menos o quão retrógrados podem estar os pensamentos das pessoas. Até ver algo assim:



Uma conversa pode mudar a estrutura de alguém. E mudar o mundo! ;)

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Medo de mim


De todas as meninas que já fui, me tornei aquela que eu mais temia:


Aquela que fala a verdade e espera um tapa, não um reconhecimento.
Aquela que corre atrás das suas vontades, sem se preocupar em agradar.
Aquela que trabalha porque gosta, não só porque é necessário.
Aquela que sorri quando vê bichinhos na rua - e se segura para não levar todos pra casa.
Aquela que, quando precisa, é dura, assim como a vida.
Aquela que não tem mais medo das pessoas, nem do que elas esperam dela.
Aquela que consegue demonstrar o amor, mas também estampa o ódio se provocar.
Aquela que chega e, sem alardes, pode atrair olhares.
Aquela que já foi magoada mas não endureceu, só se tornou mais atenta.
Aquela que chorou e sorriu em seguida, por ter muito ainda a viver.

A sorrir.
A rir.
A ir.

Pelo mundo. Só com ela. E quem ela quiser que venha junto e que também sinta vontade de acompanhá-la em mais descobertas.


Sem medo de mim.