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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Por trás do prazer: barebacking

Há alguns dias li uma matéria publicada pelo repórter Vagner Fernandes, no Jornal do Brasil. Eu fiquei um tanto chocada com as informações contidas naquele texto imenso. Na verdade, fiquei triste que existam pessoas que façam isso.

Em um mundo em que falamos tanto de vida saudável, educação sexual e consciência e cuidado com o próximo, nos jornais do Brasil já podem ser encontrados anúncios com os seguintes dizeres: “Procuram-se HIV’s”. É aí que entra o Barebacking.

Mas, por favor, não confundam: já pessoas e pessoas. E do barebacking, participam todos os tipos.

O que é barebacking?

Derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubois que montam a cavalo sem sela ou a pêlo, o termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIV’s positivos e negativos).

As festas se chamam bare parties, que são realizadas em lugares discretos e distintos e reunem só “VIP’s” da sociedade gay, bissexual e (claro) héteros.

Definições

As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.

Bare Parties

Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.

Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.

Motivo

Simples: arriscar-se, ser visto se arriscando faz o corpo tremer de tanta adrelina. Esse é o “barato” do barebacking. Como é colocado na matéria do Vagner: “psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos”.

Como sabemos, ainda há a delícia do nosso mundo. Veja o clipe.



Procure pela matéria completa no link
http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/01/03/e030115675.asp

Divirtam-se!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Eterna descoberta


Não quero que me avise quando chegar
Quero estar desprevenida
Para que se acostume com o meu jeito de ser
E que se perca, assim que me ver

Pegue meu telefone
Anote meu e-mail
E depois suma
Para que o fim seja o começo
E o começo seja o fim

Não quero que dure eternamente
Quero aproveitar os momentos
Para que eu seja a primeira (e também a última)
Em um infinito singular

Porque sei que um verdadeiro amor
Nunca é para sempre
Beije-me, vá, deixe-me aqui
Para aproveitar a cama vazia

Para eu tentar, assim, descobrir mais um pouco mais de mim mesma.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Felicidade minuta

Um estado pleno de confusão emocional
Ela te viu ali, debruçado naquele balcão de bar
Com seus longos cabelos negros e aquela jaqueta preta
E o mundo simplesmente mudou seu curso
E ela perdeu seu lugar dentro dela mesma

Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê

Você passou olhando para o rosto dela
Como um predador articulado
Avaliando a presa
Mas a presa viu o medo nos teus olhos

Mas mesmo assim se foi, depois dos olhares
Porque talvez a presa não fosse tão fácil para que arriscasse a tua liberdade, o teu pescoço
E a presa sentiu teu cheiro
Se aproximou
Para que pudesse atacar aquele que,
De alguma forma, a havia deixado insegura.

Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê

E então, a antiga presa, olhando para o rosto do alvo
Como um predador articulado
Avaliou a presa
E viu que não era fácil
Ela não estava pronta para arriscar a sua liberdade
E deixou seu predador partir

E foi assim
Bem como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
De um mísero final feliz.