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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais do mesmo

"O amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer! Morre envenenado pela angústia. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento!


O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio!" [Fabrício Carpinejar]

...
 
E continuo lendo coisas surpreendentes por aí...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

De um conhecido desconhecido.


"Vem.
Se apresenta.
Conhece.
Admira.
Conversa.
Suspira.
Ama.
Abriga.
Coleciona.
Sorri.
Abraça.
Cativa.
Encanta.
Desperta.
E se vai.
Assim como todos os outros uma vez já foram".
(De um Tumblr qualquer)



Mas que pertinente.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Internet: o mal do século, o mal do amor.


Sentia nojo.

Citou uma moça que viu adicionando fotos dele no Facebook. “Tipo, oi?”

O Paulinho disse que não era da conta da Julia se ele já tinha amado alguém. Como não? “Foi uma pergunta simples”, ela pensou. “Eu contei pra ele minha vida toda, minhas experiências, tudo!”.

Fez o questionário que só ela sabia fazer:

-Quem é ela?

-Uma amiga.

- Hmm. Entendi. E vocês ficaram?

- Sim – respondeu Paulinho, meio aflito.

- Certo. Transaram?

- Porque?

- TRANSARAM?

-Sim.

- Então não são amigos - , concluiu.

- Somos sim – arrebatou.

Mas as coisas não são simples e ela sabia disso. Foi então que decidiu – num momento de ódio, desespero e solidão afetiva - fuçar na (maldita seja) internet. Invenção maligna, devo salientar.

E lá foi, pobre Julia.

Fuçou e quem fuça encontra. E porque não quis responder a pergunta? O que tem de errado? E viu lá...ele já amou sim. “Filho da puta!”. Será que ela o magoou? Será que ela ainda ronda os pensamentos dele? Lembranças?

Ela a amou! Está lá, escrito nos comentários daquele fotolog maldito! E ele também. “Kerida? Saudades? TE AMO? TE AMO DE CÚ É ROLA”, gritava ela no meu quarto.

E vai ficar lá tipo...eternamente. Arquivo de 2008! 2008! Falei para ela se conformar.

- Estou preocupada com o que? – bravejava

Doía. E doía como se tivesse sido espancada por uns 50 mendigos famintos atrás de um pedaço de pão. Na verdade, dói para todas nós, xeretas, donas do próprio nariz, navegantes do mundo parcialmente anônimo e saturado da internet. Essa era a consequência. E ela tinha que arcar com isso.

E ele a defendeu dizendo que era SIM amiga. Amiga! Todas nós sabemos... Eu duvido que você já transou com alguém que realmente considere AMIGO.

Conceito de mulheres é diferente? Sei lá? Se está soando muito antiquado? Foda-se. Não venha dizer que é liberal. Pode ser. Mas até o liberal tem princípios, não importa quais sejam.

E sabe por que ela quis investigar? Para saber se ele já amou alguém tanto quanto ela. Para saber se alguém era mais perfeita que ela, essa pessoa ímpar, de personalidade forte e repleta de defeitos. Repleta...

Sentia nojo. E não falou com ele por dois dias.