- Saia de perto de mim - ordenou.
Ela fechou os olhos e, com os seus delicados dedos continuou, sentindo cada gota de sangue correr por todo seu corpo, enquanto seus músculos atingiam um nível de prazer e relaxamento que a fazia estremecer.
Era como se os lençóis se integrassem à sua pele e a brisa que corria pelo quarto acariciasse seus mamilos, fazendo tudo voltar, quase como um ciclo interminável de deleite extremo. Esse era o momento dela. Só dela... Para tudo recomeçar!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
27
Às vésperas de completar seus 27 anos, durante o banho, divagou sobre muitas coisas vividas.
Lembrou que aos 7 anos, elaborou com maturidade seu planejamento de vida - profissional e amoroso. Era o perfil dela, simplesmente. Sempre gostou de exercer algum controle sobre coisas não poderiam ser controladas de forma alguma.
O projeto era simples em toda a sua dificuldade: estudar, se formar, encontrar o amor para a vida, ser bem sucedida profissionalmente, comprar um apartamento, casar, ter filhos (em caso mudasse de ideia, até no máximo 35. Ter filhos era um plano alternativo que não fazia parte de si) e ser feliz. Parecia simples. E exatamente nessa ordem.
Até estar prestes a completar 27 anos.
Não sabia ao certo se já estava velha para alguns projetos ou nova a ponto de relaxar e viver como se não tivesse um plano de vida. Ao seu ver, era uma garotinha meando os 30. Os 30 eram iminentes e perturbava sua mente inquieta.
Profissionalmente a vida ia do jeito que tinha planejado. Estava feliz e seu mérito sendo reconhecido. Já no amoroso, ... sentia que era uma frigideira ou qualquer outra coisa que não tivesse ou precisasse de uma metade.
Aos 27, descobriu que não tem controle sobre nada. E que, apesar de gostar de escrever sobre amor, relacionamentos e pessoas, descobriu que 98% das coisas que lia sobre o tema, eram escritas por pessoas que também não conheciam o amor. Devaneios complexos de pessoas que idealizaram a porra toda. Nunca fez tanto sentido a frase "eu sou poeta e não aprendi a amar".
Vida difícil. Concluiu que era uma adulta ainda com todos os trejeitos de uma adolescente. Algo que acha que nunca vai mudar. Sua avó, em seus 71 anos de idade se diz com 18, espiritualmente. E muitas vezes ainda age como uma. Se a heroína da sua vida em toda sua maturidade adolescente se diz assim, então...
Vai ver os 27 são só números.
E os planos sejam só coisas de criança.
Ou não.
Mas quem liga? A vida continua uma bagunça de qualquer jeito.
Lembrou que aos 7 anos, elaborou com maturidade seu planejamento de vida - profissional e amoroso. Era o perfil dela, simplesmente. Sempre gostou de exercer algum controle sobre coisas não poderiam ser controladas de forma alguma.
O projeto era simples em toda a sua dificuldade: estudar, se formar, encontrar o amor para a vida, ser bem sucedida profissionalmente, comprar um apartamento, casar, ter filhos (em caso mudasse de ideia, até no máximo 35. Ter filhos era um plano alternativo que não fazia parte de si) e ser feliz. Parecia simples. E exatamente nessa ordem.
Até estar prestes a completar 27 anos.
Não sabia ao certo se já estava velha para alguns projetos ou nova a ponto de relaxar e viver como se não tivesse um plano de vida. Ao seu ver, era uma garotinha meando os 30. Os 30 eram iminentes e perturbava sua mente inquieta.
Profissionalmente a vida ia do jeito que tinha planejado. Estava feliz e seu mérito sendo reconhecido. Já no amoroso, ... sentia que era uma frigideira ou qualquer outra coisa que não tivesse ou precisasse de uma metade.
Aos 27, descobriu que não tem controle sobre nada. E que, apesar de gostar de escrever sobre amor, relacionamentos e pessoas, descobriu que 98% das coisas que lia sobre o tema, eram escritas por pessoas que também não conheciam o amor. Devaneios complexos de pessoas que idealizaram a porra toda. Nunca fez tanto sentido a frase "eu sou poeta e não aprendi a amar".
Vida difícil. Concluiu que era uma adulta ainda com todos os trejeitos de uma adolescente. Algo que acha que nunca vai mudar. Sua avó, em seus 71 anos de idade se diz com 18, espiritualmente. E muitas vezes ainda age como uma. Se a heroína da sua vida em toda sua maturidade adolescente se diz assim, então...
Vai ver os 27 são só números.
E os planos sejam só coisas de criança.
Ou não.
Mas quem liga? A vida continua uma bagunça de qualquer jeito.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O universo e minha cama
Uma coisa é certa: você sabe que está realmente sozinho no mundo quando se sente perdido na sua imensa cama de solteiro.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
A troca
Você não me conhece
Nunca te vi como me viu
Não notei o seu humor
Nem teu perfume novo
Ou seu sorriso em flerte
Eu nunca precisei de você como você precisou de mim.
Nem nunca te quis como você me quis na sua vida.
Mas também nunca tive você, como você me teve.
Nunca te vi como me viu
Não notei o seu humor
Nem teu perfume novo
Ou seu sorriso em flerte
Eu nunca precisei de você como você precisou de mim.
Nem nunca te quis como você me quis na sua vida.
Mas também nunca tive você, como você me teve.
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