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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sílfides e duendes

Sentir o que não faz sentido
Querer o que é loucura
Tocar o que não existe

A procura não levava a lugar algum
Ao contrário
Encontrava-se apenas o que não queria:
Ex-amores
Lábios e corpos
Novos amores sem brilho
A voracidade do egoísmo
E a dor de querer alcançar algo
Que parecia tão próximo
Mas parecia tão distante
Mas parece tão confuso

A procura sempre iminente
um ensaio sobre a duplicidade da alma
É pungente
Porque assim é o amor
E assim é o ensaio sobre ele
E assim é o fim, o começo para Aline.


Para Aline, sonhadora de carteirinha, eterna princesa e entusiasta do bobo amor, que para ela é a explicação e motivação de uma vida; mas que para mim não passa de um sadomasoquismo sentimental evasivo. (Sem querer desiludir ninguém)rs

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