Seu rosto era um mero retrato do mundo, fantasiando mentiras cintilantes de uma vida sem sentido.
O fim da tarde se misturou muito bem ao escuro da noite - que sentia por dentro. Estava ali, sentindo a garoa umedecer seus finos cabelos enquanto aguardava o coletivo.
''Já se passaram 30 minutos" - lembrou.
Parecia que havia conseguido entrar na fase mais intensa da meditação entre a confusão e a correria das 18h de tantos paulistas, nordestinos, sulistas, nortistas...Mas não era. Com tantos problemas, ainda conseguia não sentir, não pensar, só ficar. Ficar e esperar pela noite que estava por vir.
Nada melhor que seu edredon, seus filmes e livros; esses sim conseguem levá-la a um grau profundo de reflexão. Vida. Embaixo do meu travesseiro. Na tela do seu computador. No fundo dela. Só dela.
"O palhaço não sou eu, mas sim esta sociedade monstruosamente cínica e tão ingenuamente inconsciente que joga ao jogo da seriedade para melhor esconder a loucura." - Dali
Adoooro seus textos... Sabe que sou sua fã... rsrs
ResponderExcluirBom saber que alguém gosta. rs Sua linda. *-*
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