Estamos passando a última semana de férias do bebê Anthony na casa dos meus pais, que resolveram fazer uma comprinha mais avantajada. Adivinhem quem foi junto? Ele mesmo: o bebê que só solta pérolas quando abre a boquinha cheia de dentes.
Caso 1:
Ele anda pelo corredor do mercado quando entra em um que só tem comidas "besteira" e faz sua própria compra, com toda a sua pompa de nenê, dizendo:
✓Toddynho
✓ Kut (Yakult)
✓bala (Balinhas Fini)
✓ Picoca (Pipoca)
Tudo arremessado diretamente no carrinho. Literalmente arremessado.
Caso 2:
É hora de pagar pela compra.
O vovô passa a caixa de leite e senta o nenê em cima da caixa dentro do carrinho, enquanto ele diz:
- Qué toddynho.
A vovó diz para esperar passar o produto antes de consumir (postura que temos adotado para implantar disciplina na vida dele a meus pedidos).
Mas ele insiste:
- Qué toddynho.
- A tia tem que passar na máquina e depois você beber seu toddynho, Anthony - responde minha mãe.
Na mesma hora ele levanta e fala:
- Titia, passa? Passa o toddynho? Tá? Tá bom?
E bebeu.
Caso 3:
Uma senhora que tinha passado antes no caixa havia esquecido de uma caixinha de gelatina e voltou para buscar enquanto meus pais já passavam as compras deles.
Ela pegou a caixinha e tentou sair, quando o Anthony chama o avô:
- Vovô! Ela "pigô"! Ela "pigô"! - apontando como se a senhora estivesse assaltando ele.
- Vovôoooo!
Caso 4:
Na saída do mercado havia uma daqueles benditas máquinas de bolinhas a R$1. Ele sempre pede uma, mas eles não tinham moedas.
- Vovó, "monheda, a boinha"!
- A vovó e o vovô não tem moedas aqui, bebê.
- O "caitão".
Chego em casa logo em seguida do retorno deles do mercado, com ele em pé ao lado das compras, quando ele dispara, apontando para os itens selecionados por ele:
- Compei.
Preciso falar mais alguma coisa? ahahahahahahah
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