No carro
Entrei no carro, depois do trabalho e ele saltou para o meu colo. Não lembro com exatidão o que eu conversava com o Marcelo, mas o Anthony virou e falou:
- Ê, mulher!
Eu, surpresa, retruquei:
- Opa, não é mulher; é mamãe!
- É mulher - retrucou.
- É mamãe.
- Mas você é mulher e eu sou menino.
Silêncio.
- É...eu sou mulher. Mas ainda sou sua mamãe, seu menino danado!
E morremos de rir.
Na casa dos avós paternos
Correndo pelo quintal, Anthony fez alguma estripulia e gritou:
- Vovó, vem ver! Vem ver!
- Calma que estou cozinhando a carne!
Impaciente, foi até a cozinha, pegou a avó pela mãe e falou:
- Vem cá, minha filha!
Na casa dos avós paternos 2
Andando na praça com o avô, ele viu flores.
- Olha, vô, que linda! Pega. Vai vô pega! Para dar para a vovó!
- Folgado!
Na casa dos avós paternos 3
Chegou com as flores em mãos e avistou a vó.
- Tó, vovó - falou, todo orgulhoso de si.
- Ah, que lindo! Obrigada! - agradeceu.
- Abaixa, para me beijar.
hahahahahahaahhaha
Paixão por livros
Com uma tia professora e apaixonada, subimos para conhecer o armário de livros dela. Eram muitos e dos mais variados! O olho do Anthony brilhou e ficou literalmente chafurdando nos livros. Foi quanto ele achou um que tínhamos e que eu costumo ler para ele, o "Dorme menino, dorme". Ele pegou o livro, suspirou e falou:
- Mamãe, eu tenho esse! Eu gosto!
- Eu sei, meu amor...
Ele sentou, abriu o livro e começou a passar as páginas. Ele chegou numa página e falou:
- Não chora menino.
E estava escrito exatamente o que ele falou.
Passou mais uma página.
- Mas e se os pássaros não cantarem? - falou.
Eu e a tia Fernanda ficamos estupefatas. Chocadas. Com medo.
Ele falou exatamente o que estava no livro. Pura memória!
Detalhe: a última vez que li esse livro para ele foi em novembro do ano passado!
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