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domingo, 9 de dezembro de 2018

O conto da vovozinha malvada

Era uma vez um menininho chamado Anthony, que, quando estava na casa da vovozinha, dormia bem tarde.

Um dia, por volta das 22h30 da noite, Anthony estava na cama com os avós se preparando dormir quando percebeu que estava com fome.

- Vovó, estou com fome.
- Mas está com fome mesmo?
- Sim. Quero arroz, feijão e "languiça".
- Não quer um Toddynho? - tentou negociar a avó.
- Não. Quero arroz, feijão e "languiça".
- Ah, mas estou com uma preguiça..

Sem nem pensar, o menino já lançou, chocado:
- Vovó, você está de castigo e não vai ganhar presente do Papai Noel. Você não quer dar comida pra criança!

A avó levantou, chorando de rir, e foi fazer alguns ovos cozidos com arroz e feijão, às 22h35.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

O que é saudade?


Marcelo contando para mim pelo Whatsapp:
Neném olhou para para ele de manhã e perguntou:

- "Cê vai trabaia"?
- Vou neném por quê?
- Quando você sai eu choro.
- Mas por que filho? Não precisa chorar!
- Eu fico com saudade!

E abraçou ele.

Resumo da história:
Saiu atrasado de casa porque ficou vendo desenho com o nenê deitado na cabeça dele.

A saudade não passa. A saudade é coisa pequena, é coisa grande, é detalhe. Mas está lá, a cada minuto da nossa vida. É ruim e também a melhor coisa que podemos sentir, especialmente quando podemos "matar" a bendita.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Contos de Anthony

No carro

Entrei no carro, depois do trabalho e ele saltou para o meu colo. Não lembro com exatidão o que eu conversava com o Marcelo, mas o Anthony virou e falou:
- Ê, mulher!
Eu, surpresa, retruquei:
- Opa, não é mulher; é mamãe!
- É mulher - retrucou.
- É mamãe.
- Mas você é mulher e eu sou menino.
Silêncio.
- É...eu sou mulher. Mas ainda sou sua mamãe, seu menino danado!
E morremos de rir.

Na casa dos avós paternos

Correndo pelo quintal, Anthony fez alguma estripulia e gritou:
- Vovó, vem ver! Vem ver!
- Calma que estou cozinhando a carne!
Impaciente, foi até a cozinha, pegou a avó pela mãe e falou:
- Vem cá, minha filha!

Na casa dos avós paternos 2

Andando na praça com o avô, ele viu flores.
- Olha, vô, que linda! Pega. Vai vô pega! Para dar para a vovó!
- Folgado!

Na casa dos avós paternos 3

Chegou com as flores em mãos e avistou a vó.
- Tó, vovó - falou, todo orgulhoso de si.
- Ah, que lindo! Obrigada! - agradeceu.
- Abaixa, para me beijar.
hahahahahahaahhaha

Paixão por livros

Com uma tia professora e apaixonada, subimos para conhecer o armário de livros dela. Eram muitos e dos mais variados! O olho do Anthony brilhou e ficou literalmente chafurdando nos livros. Foi quanto ele achou um que tínhamos e que eu costumo ler para ele, o "Dorme menino, dorme". Ele pegou o livro, suspirou e falou:
- Mamãe, eu tenho esse! Eu gosto!
- Eu sei, meu amor...
Ele sentou, abriu o livro e começou a passar as páginas. Ele chegou numa página e falou:
- Não chora menino.
E estava escrito exatamente o que ele falou.
Passou mais uma página.
- Mas e se os pássaros não cantarem? - falou.
Eu e a tia Fernanda ficamos estupefatas. Chocadas. Com medo.
Ele falou exatamente o que estava no livro. Pura memória!
Detalhe: a última vez que li esse livro para ele foi em novembro do ano passado!
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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Presente de natal para bebê

Estávamos na cama conversando quando perguntei o que Anthony pediria de presente para o Papai Noel neste ano.

- Um short - ele respondeu, sem hesitar.
- Só isso? - disse, surpresa.
- Sim.

Quando sentei na cama, me lembrei do papo da noite anterior, quando ele disse que precisava de pijamas.

- Ah, filho, e pijama?
- Sim! Dois! E só.

Mas gente. ¯\_(ツ)_/¯


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Body paçoca Amor (da mamãe)

Comprei o body mais lindo do universo para meu filho, de 2 anos e 4 meses: da paçoca Amor (da mamãe).

Ele odeia ser chamado de Paçoquinha, apelido dado pelo meu irmão e cunhada. Ainda assim comprei porque o body tem o tamanho dele e eu sentia saudade de vestir um nele.

Em casa, ele vestiu sem pestanejar porque não falei a palavra paçoca... Ele focou no coração. Ótimo! Claro que ele ficou maravilhoso...Dormimos.

Quando meu marido chegou em casa do trabalho - ele que é responsável por preparar o Anthony para a escola - já chegou rindo e falando sobre o acontecimento matinal.

- Papai. Papai?
- Oi, filho.
- Cadê mamãe? Tabaiá?
- Foi, ela já saiu...
- Tira o coração?

Às 7h10 a criança já estava pronta para ir à escola.

AHAHAHAHHAHAHAHAH ME DIZ COMO PODE?
Sem mais.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"Peidei"



Eu estava no caixa para passar o cartão para pagar a compra de um protetor solar.

Anthony estava ao meu lado, quietinho, olhando o ambiente. De repente ouvi um estrondo. Ele puxou minha calça e disse:

- Mamãe, peidei. Rá rá rá!

Eu, com o olhar nele, dei risada porque não consegui segurar e falei:
- E precisa anunciar?

A moça do caixa deu um sorriso amarelo e, de novo, outro estrondo.
- Mamãe, peidei de novo. RÁ RÁ RÁ RÁ.

Caímos na gargalhada. Fazer o quê?

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Acabou a brincadeira

O avô estava sentado no sofá, brincando com o Anthony e assistindo TV. Ambos estavam felizes e contentes quando, do nada, Anthony levanta, pega o controle, aponta para a TV e fala para o avô:

- Acabou a brincadeira, tá bom? Tá?

E desligou a TV.

via GIPHY

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Contagem com fome

Anthony é um nenê econômico. Desde que o ensinei a guardar as "monhedas" no cofrinho, ele fica animado ao ver toda e qualquer "monheda".

No quarto da vó ele ganhou alguns centavos.

Chegou na sala e foi contar quanto ganhou:

- Um, dois, três, (pensa), doze, treze, batata...FRITA!

HAHAHAHHAHAHAHAAHHAHAHAAHHAHAHA

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O drama do desmame

Após a consulta ao pediatra, numa sexta-feira, descobrimos que agora é o momento do desmame pela doutora e pela dentista. Aos dois anos, agora a preocupação é com cáries, já que o leite materno é bem doce e o Anthony ainda mama de madrugada.

Durante a semana ele vai à escola e só mama de manhã - às vezes, à noite e de madrugada, duas vezes, em média.

No sábado, como passei o dia trabalhando, não tivemos tanto problema, já que nos finais de semana ele costuma mamar em livre demanda.

No domingo, como passamos o dia juntos, ele mamou de manhã, às 7h e pediu de novo às 9h. Neguei.

- Mamãe, qué mamá, pufavô? Pufavô, tá bom?
- Não, Anthony. Agora você vai mamar só quando o relógio der 12h.

Saí andando pelo corredor da casa dos meus pais e ele atrás, choramingando:
- Para com isso, mamãe! Para com isso! Pufavô!

Se a criança não é canceriana, não sei mais o que é um drama canceriano.
Morri de rir. Mas ele só mamou às 12h.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Eu não sou bebê!

 - Você fez "totô", "dodu"? - perguntou o avô.

A criança, no auge dos seus dois anos de idade, encarou e disse:
- Vovô, num é "totô", é cocô.