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sábado, 19 de dezembro de 2009

Mulher ontem. Hoje. E amanhã. E depois.


Nunca me achei feminista. Não sou.
E não sei ao certo se todas as mulheres entendem o conceito ou ao menos a história da luta do “sexo frágil” na conquista de direitos, na demonstração de que tudo aquilo que fora empregado à elas não passava de mediocridade. Era preciso mais. Autonomia. Emancipação completa.

Conquistamos isso depois de tantos anos, mas é necessário mantê-la, na eterna provação que é ser mulher em meio a pensamentos religiosos machistas e preconceituosos, olhares bucólicos e descrentes e até mesmo das mulheres que usufruem dessa tal liberdade da maneira que não era esperado por tantas, dando motivo, novamente, para que as conquistas soassem como mero luxo feminino.

Ontem ouvi de um amigo: “Você é tão independente! Tão certa sobre as coisas que pensa! Nunca conheci alguém assim!”. Ele me disse isso com um ar surpreso. E essa não foi a primeira vez. Infelizmente. Onde estão as mulheres que eu tanto admirei no passado, e as poucas que admiro no presente? Será que são tão poucas assim? Não sei.

Um comentário :

  1. acho que isso é assunto para uma boa conversa de bar!!! Umas duas horas de conversa,você não acha?

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