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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Salário de jornalista, vergonha nacional

Antigamente, dizer que era jornalista era motivo de orgulho. O jornalista era linkado imediatamente a uma pessoa bem informada, inteligente, com diversas habilidades no que se referia conhecimento da língua portuguesa. O compromisso com a ética era algo ostentado por muitos, num valor incalculável de estima. A paixão pela busca da verdade, do fato, foi motivo para grandes mobilizações.


Com o passar do tempo, as coisas foram mudando de figura. De alguns anos para cá a luta incessante se dá com o salário, e não faz jus ao trabalho intelectual do “artista jornalista”, mesmo que o Sindicato desse antigo “nicho” profissional estipule um valor agradabilíssimo a muitos estudantes e recém ingressados na área.

O valor é fictício no momento em que sai às ruas para procurar um emprego. Muitas empresas economizam com os recém-formados e até mesmo com os mais experientes dos jornalistas. Ao ver de muitas empresas que não sejam do ramo de comunicação, as funções são uma: o Jornalista faz o trabalho do assessor, do fotógrafo e do revisor. Mesmo que as funções tenham valores estipulados DIFERENTES pelo Sindicato, eles não são respeitados. Todos querem economizar nas costas do COMUNICADOR, pagando abaixo, ainda, do PISO salarial. Veja tabela extraída do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo:

Pisos Salariais 2009-2010

Setores                                                5 horas                                             5 horas + 2 EXTRAS

Jornais e Revistas - Capital                  R$ 1.833,00                                      R$ 2.932,80

Jornais e Revistas - Interior e Litoral    R$ 1.505,00                                      R$ 2.408,00

Assessoria de Imprensa                       R$ 2.075,78                                      R$ 3.321,26

Para confirmar, basta acessar qualquer site de buscas. As vagas variam de R$600 a R$1000 para formados, com jornada de 7 a 8 horas. Mais do que o piso só multinacionais ou empresas de grande porte oferecem: entre R$3000 a R$5000, desde que tenha fluência em, no mínimo, duas línguas.

Ao contrário do que se pensa, é necessário amar a profissão para continuar. Cabe lembrar que não é fácil.

4 comentários :

  1. cuh você é fo.da! hIUAHIUhaiuHIUAHIha e eu te dou total apoio em exigir os seus direitos! Afinal você é uma mulher tão dedicada e determinada que merece ter o seu trabalho super bem recompensado! Ah meu espelho!
    *-*
    Quando eu crescer quero ser que nem você! hehehe
    amo vc cuh!
    bjo=*

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  2. Pois é, cu querida. Não é brinquedo não...Portanto, pense bem no que quer fazer...Se for fazer que ame, no mínimo. Porque senão, a infelicidade é certa.rs

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  3. hauahuahauha
    trampar 5 horas numa redação? em qual universo, né? fico aqui 8h/dia e sempre sobra coisa atrasada pra fazer...rs
    do salario...é...deprimente. mas acredite ou não, por mais que eu reclame de absolutamente tudo, adoro meu titulo de bacharel em jornalismo e nao o trocaria por nada. ganho abaixo do piso, mas me divérto a lot. exemplo? manja NOFX? então...rs

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  4. É, eu sei. Eu amo. Ganho pouco e ainda acho o máximo. Tendências sadomasoquistas? Talvez...rs.

    Por isso tem que amar...hehe

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