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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

São Paulo entre as cidades que tem o serviço de transporte mais caro do mundo

A cidade de São Paulo tem um brilho especial, um algo inexplicável que a coloca em um nível diferenciado dos outros estados do país, inclusive até do Rio de Janeiro. É aqui que tudo acontece. Literalmente.

A última novidade que a cidade luz brasileira recebeu nestes últimos dois meses foi a respeito do aumento das tarifas de transporte público. Mais uma vez. São Paulo só perde para o Rio de Janeiro no quesito “roubo”: lá eles pagam cerca de US$1,01 e nós US$0,99, o que não dá muita diferença. A tarifa do ônibus, no dia 04 de janeiro passou de R$2,30 para R$2,70. Agora, o metrô sofreu alta de 3,65%, o que significa que agora passaremos a pagar, ao invés de R$2,55, R$2,65, na próxima terça-feira (09).

O interessante é que, em um comparativo lançado pelo jornal O Estado de São Paulo, o metro de SP dispõe de 61,3km de extensão, contra 42km dos cariocas. O único problema é que compararmos com os outros países sulamericanos, como o Chile, que paga apenas US$0,67 e tem 84,4km de extensão. É uma gigantesca diferença inclusive se comparado a Nova Deli (US$ 0,16), Cairo e Cidade do México (ambas com US$ 0,18). Dá até inveja.

Imagine comparar com países de PRIMEIRO MUNDO (que, obviamente não é o caso de SP), que tem as mais caras tarifas do mundo: Estocolmo, na Suécia, a passagem custa US$ 4,88, seguido de Sydney (US$ 3,82), Copenhague (US$ 3,68), Londres (US$ 3,60), Oslo (US$ 3,50), as alemãs Munique, Frankfurt (US$ 3,01, ambas) e Berlim (US$ 2,75), além de Helsinque (US$ 2,75) e Amsterdã (US$ 2,73).

Há quem diga que o transporte melhorou. Há quem diga que está cada vez pior, porque só aumentam os usuários (por conta do bilhete único), mas não aumentam as frotas.

Se colocarmos na ponta do lápis, até compensa ir de carro ao trabalho, mesmo que isso contrarie toda a boa vontade de melhorar o ar da cidade. Bem,...nem tão bom assim. Ainda tem o problema de tráfego, os alagamentos, as avalanches. Tudo dentro da cidade que tem tarifas de primeiro mundo.

Já se paga para poder respirar. Agora, se paga também para trabalhar.

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