Em sua casa
Cama e velas
Taças de vinho
Servitude
Olhos fechados
Mãos exaltadas
Pernas entrelaçadas
Ansiedade
Prazer. Violência.
Línguas
Intensidade
Coração e coração
Sou para você
Como você é para mim?
Sou para você?
Sou para você!
O fogo acalma
é o que acontece
quando uma alma
goza por si, de si, para si, pelo outro.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Sempre responsável por aquilo que cativas...
" - Você não é para mim, mais que um garoto que se parece com milhões de garotos. E eu não preciso de você. E você não precisa de mim também. Eu não sou mais que uma raposa, igual as outras milhões de raposas. Mas, se você me cativar, nós precisaremos um do outro. Você será para mim único no mundo, e eu serei pra você única no mundo...
- eu começo a compreender, diz o pequeno príncipe. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou..."
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Socialmente inepta / black messy love
Maravilhosa e perigosa
Alguém que vê por trás do sorriso
Aquela que dá as últimas notas
E te queima
Bagunçada
Confusa
Indiscreta
A faísca que todos temem
E ninguém entende
Você sairá vitorioso?
Ou se entregará ao furacão de ideias dela?
Dizer as palavras que ela quer ouvir
E ser seu escravo.
Esconda
Morda
Lamba
Chupe
Cheire
Escravo.
Alguém que vê por trás do sorriso
Aquela que dá as últimas notas
E te queima
Bagunçada
Confusa
Indiscreta
A faísca que todos temem
E ninguém entende
Você sairá vitorioso?
Ou se entregará ao furacão de ideias dela?
Dizer as palavras que ela quer ouvir
E ser seu escravo.
Esconda
Morda
Lamba
Chupe
Cheire
Escravo.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Você não tem que ficar aqui
Dúvidas
Quanto tempo faz?
Cinco minutos? Três meses? Um ano?
Ainda dói
Saber que é e que não é
Como se tudo tivesse acontecido ontem
Pensar sobre tudo e o nada
E toda sua influência sobre mim
E simplesmente não poder fugir
Da forma como me toca
O que é você?
Engraçado como funciona minha balança
Eu quero e não quero
Sinto que devo ficar e devo ir
Meu passado não me deixa viver
Aflição!
Por quanto tempo a certeza
De te ver hoje, não te ver nunca mais
Ou explicar o inexplicável?
Decisões que tenho que tomar..
São coisas que eu simplesmente não sei explicar
Por favor, seja compreensivo
Não quero mais nada
Além da minha solitária companhia
E meus pensamentos
E quer saber o que?
Desde que você se foi e está aqui
Estou melhor e sou minha
Respirando e voando pela vida
Sem a presença do seu amor desalmado.
Quanto tempo faz?
Cinco minutos? Três meses? Um ano?
Ainda dói
Saber que é e que não é
Como se tudo tivesse acontecido ontem
Pensar sobre tudo e o nada
E toda sua influência sobre mim
E simplesmente não poder fugir
Da forma como me toca
O que é você?
Engraçado como funciona minha balança
Eu quero e não quero
Sinto que devo ficar e devo ir
Meu passado não me deixa viver
Aflição!
Por quanto tempo a certeza
De te ver hoje, não te ver nunca mais
Ou explicar o inexplicável?
Decisões que tenho que tomar..
São coisas que eu simplesmente não sei explicar
Por favor, seja compreensivo
Não quero mais nada
Além da minha solitária companhia
E meus pensamentos
E quer saber o que?
Desde que você se foi e está aqui
Estou melhor e sou minha
Respirando e voando pela vida
Sem a presença do seu amor desalmado.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Entre tons e melodias
Entraram para a casa.
Era como se não pudesse respirar por alguns minutos. Ia rolar, finalmente.
Não deu tempo de nada: olhos nos olhos e um beijo, daqueles famintos. Deu-lhe um abraço que a levantou do chão, enquanto tomava a extensão de suas pernas, trazendo para perto do seu quadril.
A respiração ofegante era o único som que ecoava por todo o quarto, criando um ambiente ávido por calor. Calor. As roupas foram tiradas com tanta ansiedade que em minutos já estavam nus. Ele rasgou a calcinha dela - num gesto violento e cuidadoso ao mesmo tempo, enquanto acariciava seu bumbum.
Era mágica, apenas. Um enlace perfeito dos dedos, pernas, corpos...Suor, desejo. Satisfação absoluta. Prazer.
E recomeçam, incansavelmente.
Era como se não pudesse respirar por alguns minutos. Ia rolar, finalmente.
Não deu tempo de nada: olhos nos olhos e um beijo, daqueles famintos. Deu-lhe um abraço que a levantou do chão, enquanto tomava a extensão de suas pernas, trazendo para perto do seu quadril.
A respiração ofegante era o único som que ecoava por todo o quarto, criando um ambiente ávido por calor. Calor. As roupas foram tiradas com tanta ansiedade que em minutos já estavam nus. Ele rasgou a calcinha dela - num gesto violento e cuidadoso ao mesmo tempo, enquanto acariciava seu bumbum.
Era mágica, apenas. Um enlace perfeito dos dedos, pernas, corpos...Suor, desejo. Satisfação absoluta. Prazer.
E recomeçam, incansavelmente.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Novamente, os conselhos de amizade.
- Não sei como posso amar alguém assim... - chorou.
- Ah, você sabe! Teu coração é bom demais. E isso, na mesma intensidade do quão boba você é.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Amadurecimento
Amizade.
Até sonoridade da palavra é linda! Mas tem um significado tão utópico...
Definir esse "sentimento" por um dicionário é fácil:
amizade
a.mi.za.de
sf (lat amicitate) 1 Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2Reciprocidade de afeto. 3 Benevolência. 4 Amor. Antôn: inimizade, ódio, oposição. A. colorida, gír: relação íntima e amorosa, sem compromisso social. Cf amizade-colorida.
2.RECIPROCIDADE DE AFETO.
Apenas.
Você considerar a pessoa da mesma forma que ela te considera. Entender suas dificuldades e preocupações como se fossem suas e tentar sobrepô-las. Amizade e reciprocidade do sentimento não é um cabo de guerra, onde você mede eternamente seu grau de amizade pela quantidade de segredos que conta ao outro.
É você se sentir confortável para esperar o momento certo do seu amigo dividir com você aquilo que o aflige ou o deixa tão feliz. Reciprocidade NÃO É obrigatoriedade.
Amizade é algo que você escolhe ter ou não por alguém. E ela pode ser abdicada. O que é uma pena.
Uma pessoa pode ter muitos amigos e, com cada um, dividir algo diferente, por conforto, por transparência, por comodidade, por gostos... A simples realidade é que SEMPRE terá um (outros, com sorte, talvez mais) que você vai dividir o seu eu mais íntimo, mais podre, sujo, feliz, sem vergonha, irônico, inteligente, político, religioso, sexual, futebolístico, pensante, etc.
Por saber que ele não irá te julgar ou te cobrar por algo. Ele vai te ouvir, provavelmente dar risada, compartilhar sua experiência e contar histórias mais podres ainda num ciclo interminável de troca de experiências e aprendizados conjuntos. E vai te convidar para beber aquela cerveja rir de tudo isso e de todas as pessoas.
Porque no final, é tudo banal sem a companhia do outro e o respeito, superior a qualquer outro problema que possa surgir, conquistado com a convivência a ciência de que seu amigo quer estar lá, sem qualquer obrigação ou cobrança.
Para amigos amigos, amigos coloridos, amigos amores, amigos amantes, amigos familiares e simples amigos.
Até sonoridade da palavra é linda! Mas tem um significado tão utópico...
Definir esse "sentimento" por um dicionário é fácil:
amizade
a.mi.za.de
sf (lat amicitate) 1 Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2Reciprocidade de afeto. 3 Benevolência. 4 Amor. Antôn: inimizade, ódio, oposição. A. colorida, gír: relação íntima e amorosa, sem compromisso social. Cf amizade-colorida.
2.RECIPROCIDADE DE AFETO.
Apenas.
Você considerar a pessoa da mesma forma que ela te considera. Entender suas dificuldades e preocupações como se fossem suas e tentar sobrepô-las. Amizade e reciprocidade do sentimento não é um cabo de guerra, onde você mede eternamente seu grau de amizade pela quantidade de segredos que conta ao outro.
É você se sentir confortável para esperar o momento certo do seu amigo dividir com você aquilo que o aflige ou o deixa tão feliz. Reciprocidade NÃO É obrigatoriedade.
Amizade é algo que você escolhe ter ou não por alguém. E ela pode ser abdicada. O que é uma pena.
Uma pessoa pode ter muitos amigos e, com cada um, dividir algo diferente, por conforto, por transparência, por comodidade, por gostos... A simples realidade é que SEMPRE terá um (outros, com sorte, talvez mais) que você vai dividir o seu eu mais íntimo, mais podre, sujo, feliz, sem vergonha, irônico, inteligente, político, religioso, sexual, futebolístico, pensante, etc.
Por saber que ele não irá te julgar ou te cobrar por algo. Ele vai te ouvir, provavelmente dar risada, compartilhar sua experiência e contar histórias mais podres ainda num ciclo interminável de troca de experiências e aprendizados conjuntos. E vai te convidar para beber aquela cerveja rir de tudo isso e de todas as pessoas.
Porque no final, é tudo banal sem a companhia do outro e o respeito, superior a qualquer outro problema que possa surgir, conquistado com a convivência a ciência de que seu amigo quer estar lá, sem qualquer obrigação ou cobrança.
Para amigos amigos, amigos coloridos, amigos amores, amigos amantes, amigos familiares e simples amigos.
Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz.
Machado de Assis
segunda-feira, 27 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Noite de Sexta Feira e Suas Irmãs - MARCUS TOLEDO
Noite de Sexta Feira e Suas Irmãs
A Senhora Noite de Sexta-Feira é uma dama formosa, gostosa, boêmia, distinta e fogosa (muito fogosa). Exibe seus encantos e tentações por onde ela passa. Ela é bissexual; atrai homens e mulheres; ela sabe e gosta disso. Seu grande orgulho é ser atraente. Todos querem ficar com ela. Noite de Sexta Feira é a mais velha da família, uma mulher sábia e vivida, conhecedora de muitos amores e encantos que nunca ficou sem sexo e álcool, festas, vergonhas e méritos. Muitos a querem e todos a tem. Uma dama fácil (com todo o respeito) que pega qualquer um e não está nem ai. Ela é irresistível e, assim como muito, eu a desejo, fui conquistado e também a conquistei (Já peguei).
No entanto; e não teria graça se eu não criasse uma polêmica; a sua beleza e seus desejos para mim são ofuscados pelas outras, suas irmãs mais novas, Noites de Segunda, Terça, Quarta e Quinta. Elas, quase gêmeas na aparência, mas com personalidades próprias e fortes, possuem um brilho diferente em relação à mais velha. Não necessariamente mais forte, mas mais atraente. Mesmo sabendo que todas elas já experimentaram de tudo e que todas sabem da vida de cada uma, de alguma forma parece que as quatro irmãs são menos “rodadas” (ainda com todo o respeito). Não cuspindo no prato que comi um dia, mas tem tanta gente que é encantada com a Noite de Sexta (Sexta a Noite para os íntimos) e deixam as outras esquecidas que faz com que ela perca um pouco de sua magia, aquela coisa de exclusividade.
Não tem como resistir ao sentir a jovem Segunda e sua preguiça seguida de uma forte energia, aproveitar uma coisa boa inesperada que vem da Noite de Terça, aquela programação inesquecível que você marcou ao sair com a Quarta a Noite (sou íntimo dela) e claro, sem esquecer as melhores festas e baladas que você irá aproveitar se é que já não aproveitou com a Noite de Quinta. Se você souber aproveitar cada uma delas verá que o que elas tem a oferecer é tão bom quanto, senão melhor, que a Senhora Noite de Sexta. Na verdade eu gosto tanto delas que eu não sei porque estou querendo convencer vocês. Continuem idolatrando a Noite de Sexta, afoguem-se em suas tentações deliciosas e prazerosas. Ame ela, beba com ela, transe com ela, enquanto eu aproveito das outras irmãs.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Velhos amigos
Você não me conhece
E é melhor nem conhecer
Meus olhares
Manias, jeitos e medos
Beijos
Abraços
Cheiros
Você não me conhece
E é melhor nem chegar a me conhecer
Não precisa de mim
Precisa de mim?
Não me vê
Me vê?
Confirme.
Você não me conhece
E é melhor não conhecer
Não vejo saída
Meus demônios devoram meu ser
Quero manter isso comigo
Não é da sua conta
E é melhor nem chegar a me conhecer
Vou recomeçar.
E é melhor nem conhecer
Meus olhares
Manias, jeitos e medos
Beijos
Abraços
Cheiros
Você não me conhece
E é melhor nem chegar a me conhecer
Não precisa de mim
Precisa de mim?
Não me vê
Me vê?
Confirme.
Você não me conhece
E é melhor não conhecer
Não vejo saída
Meus demônios devoram meu ser
Quero manter isso comigo
Não é da sua conta
E é melhor nem chegar a me conhecer
Vou recomeçar.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Em segundos uma vida
Não sei amar pela metade.
Ou amo demais ou simplesmente não amo.
Ou me tem por inteira ou não tem nem meus olhares.
Sequer meus suspiros.
Disseram-me: que os deixe te amar mais!
Mas eu grito: deixe-me amar também!
Um puro amor não se mede "amores"
Nem disputa espaço.
São as vozes da experiência
Aconselhando uma experiência
Quase inexistente aos olhos dos que já sofreram
Ou morreram por um amor maior.
Ousada, quero arriscar
A sanidade
O bom senso
E a dignidade que me restou de outros amores.
Do nada, tudo; e do tudo, nada.
Ou amo demais ou simplesmente não amo.
Ou me tem por inteira ou não tem nem meus olhares.
Sequer meus suspiros.
Disseram-me: que os deixe te amar mais!
Mas eu grito: deixe-me amar também!
Um puro amor não se mede "amores"
Nem disputa espaço.
São as vozes da experiência
Aconselhando uma experiência
Quase inexistente aos olhos dos que já sofreram
Ou morreram por um amor maior.
Ousada, quero arriscar
A sanidade
O bom senso
E a dignidade que me restou de outros amores.
Do nada, tudo; e do tudo, nada.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Orgasmo
- Saia de perto de mim - ordenou.
Ela fechou os olhos e, com os seus delicados dedos continuou, sentindo cada gota de sangue correr por todo seu corpo, enquanto seus músculos atingiam um nível de prazer e relaxamento que a fazia estremecer.
Era como se os lençóis se integrassem à sua pele e a brisa que corria pelo quarto acariciasse seus mamilos, fazendo tudo voltar, quase como um ciclo interminável de deleite extremo. Esse era o momento dela. Só dela... Para tudo recomeçar!
Ela fechou os olhos e, com os seus delicados dedos continuou, sentindo cada gota de sangue correr por todo seu corpo, enquanto seus músculos atingiam um nível de prazer e relaxamento que a fazia estremecer.
Era como se os lençóis se integrassem à sua pele e a brisa que corria pelo quarto acariciasse seus mamilos, fazendo tudo voltar, quase como um ciclo interminável de deleite extremo. Esse era o momento dela. Só dela... Para tudo recomeçar!
sábado, 26 de janeiro de 2013
27
Às vésperas de completar seus 27 anos, durante o banho, divagou sobre muitas coisas vividas.
Lembrou que aos 7 anos, elaborou com maturidade seu planejamento de vida - profissional e amoroso. Era o perfil dela, simplesmente. Sempre gostou de exercer algum controle sobre coisas não poderiam ser controladas de forma alguma.
O projeto era simples em toda a sua dificuldade: estudar, se formar, encontrar o amor para a vida, ser bem sucedida profissionalmente, comprar um apartamento, casar, ter filhos (em caso mudasse de ideia, até no máximo 35. Ter filhos era um plano alternativo que não fazia parte de si) e ser feliz. Parecia simples. E exatamente nessa ordem.
Até estar prestes a completar 27 anos.
Não sabia ao certo se já estava velha para alguns projetos ou nova a ponto de relaxar e viver como se não tivesse um plano de vida. Ao seu ver, era uma garotinha meando os 30. Os 30 eram iminentes e perturbava sua mente inquieta.
Profissionalmente a vida ia do jeito que tinha planejado. Estava feliz e seu mérito sendo reconhecido. Já no amoroso, ... sentia que era uma frigideira ou qualquer outra coisa que não tivesse ou precisasse de uma metade.
Aos 27, descobriu que não tem controle sobre nada. E que, apesar de gostar de escrever sobre amor, relacionamentos e pessoas, descobriu que 98% das coisas que lia sobre o tema, eram escritas por pessoas que também não conheciam o amor. Devaneios complexos de pessoas que idealizaram a porra toda. Nunca fez tanto sentido a frase "eu sou poeta e não aprendi a amar".
Vida difícil. Concluiu que era uma adulta ainda com todos os trejeitos de uma adolescente. Algo que acha que nunca vai mudar. Sua avó, em seus 71 anos de idade se diz com 18, espiritualmente. E muitas vezes ainda age como uma. Se a heroína da sua vida em toda sua maturidade adolescente se diz assim, então...
Vai ver os 27 são só números.
E os planos sejam só coisas de criança.
Ou não.
Mas quem liga? A vida continua uma bagunça de qualquer jeito.
Lembrou que aos 7 anos, elaborou com maturidade seu planejamento de vida - profissional e amoroso. Era o perfil dela, simplesmente. Sempre gostou de exercer algum controle sobre coisas não poderiam ser controladas de forma alguma.
O projeto era simples em toda a sua dificuldade: estudar, se formar, encontrar o amor para a vida, ser bem sucedida profissionalmente, comprar um apartamento, casar, ter filhos (em caso mudasse de ideia, até no máximo 35. Ter filhos era um plano alternativo que não fazia parte de si) e ser feliz. Parecia simples. E exatamente nessa ordem.
Até estar prestes a completar 27 anos.
Não sabia ao certo se já estava velha para alguns projetos ou nova a ponto de relaxar e viver como se não tivesse um plano de vida. Ao seu ver, era uma garotinha meando os 30. Os 30 eram iminentes e perturbava sua mente inquieta.
Profissionalmente a vida ia do jeito que tinha planejado. Estava feliz e seu mérito sendo reconhecido. Já no amoroso, ... sentia que era uma frigideira ou qualquer outra coisa que não tivesse ou precisasse de uma metade.
Aos 27, descobriu que não tem controle sobre nada. E que, apesar de gostar de escrever sobre amor, relacionamentos e pessoas, descobriu que 98% das coisas que lia sobre o tema, eram escritas por pessoas que também não conheciam o amor. Devaneios complexos de pessoas que idealizaram a porra toda. Nunca fez tanto sentido a frase "eu sou poeta e não aprendi a amar".
Vida difícil. Concluiu que era uma adulta ainda com todos os trejeitos de uma adolescente. Algo que acha que nunca vai mudar. Sua avó, em seus 71 anos de idade se diz com 18, espiritualmente. E muitas vezes ainda age como uma. Se a heroína da sua vida em toda sua maturidade adolescente se diz assim, então...
Vai ver os 27 são só números.
E os planos sejam só coisas de criança.
Ou não.
Mas quem liga? A vida continua uma bagunça de qualquer jeito.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O universo e minha cama
Uma coisa é certa: você sabe que está realmente sozinho no mundo quando se sente perdido na sua imensa cama de solteiro.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
A troca
Você não me conhece
Nunca te vi como me viu
Não notei o seu humor
Nem teu perfume novo
Ou seu sorriso em flerte
Eu nunca precisei de você como você precisou de mim.
Nem nunca te quis como você me quis na sua vida.
Mas também nunca tive você, como você me teve.
Nunca te vi como me viu
Não notei o seu humor
Nem teu perfume novo
Ou seu sorriso em flerte
Eu nunca precisei de você como você precisou de mim.
Nem nunca te quis como você me quis na sua vida.
Mas também nunca tive você, como você me teve.
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