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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Debates morais: ainda há moralidade a discutir?


Zapeando pelo Facebook, vi uma postagem a respeito do programa da Fátima Bernardes, que promoveu o seguinte debate: quem você salvaria, um conhecido com pouco risco ou um desconhecido com risco de vida iminente?

Algumas amigas costumam brincar que eu tenho um lado "militar"; no entanto, eu gosto de pensar que tenho o lado da justiça e da defesa do ser humano comum, aquele (a) que trabalha arduamente para conquistar seu pão dia a dia, que um bandido, traficante, assassino ou estuprador, cuja luta se resume a tirar coisas das pessoas "de bem" e só olha para seu próprio umbigo.

Gosto da ideia de ter direitos humanos, desde que ele sejam aplicados a quem realmente os merece, o que sabemos que não acontece na vida real. Não defendo a violência de forma indiscriminada; longe disso. 

Enfim. Voltando ao programa Encontro com Fátima Bernardes, o tema foi levantado de uma forma que envolve uma certa deturpação moral: quem deveria ter prioridade em um hospital, um “traficante em estado grave” ou um “policial levemente ferido”?. Os convidados, obviamente, numa forma esquisita de serem aceitos pela sociedade atual (falo pelos pseudo super politicamente corretos), se posicionaram a frente do traficante.

Gente, para mim, o debate não precisa ir longe: leio e ouço os pseudo jesus a todo momento dizendo que polícia tem que morrer, que os policiais são isso ou aquilo. Sim, concordo que existem policiais que aderem ao sistema de "amizade com benefícios" (no pior sentido do termo) com esses carrapatos da nossa sociedade. Mas existem os bons também e que nos ajudam nos piores momentos.

É válido lembrar de que o policial deixa sua casa sem saber se voltará para a sua família, para proteger aqueles que nunca viu em toda a sua vida! Enquanto isto, o traficante/assaltante destrói os planos e toda uma família, sem qualquer respeito ou consideração pelos tais direitos humanos. Decidir entre o policial e o traficante, como no caso colocado pelo programa é decidir entre a ordem e caos.

Claramente é um debate sobre questões sociais, de oportunidades, culturais, econômicas, enfim, de caráter profundo. Mas quero lembrar que a sociedade que vivemos hoje é fruto de suas escolhas. 

Portanto, a reflexão é simples: se imagine numa situação de perigo. Para quem você liga primeiro? 

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