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quarta-feira, 23 de julho de 2014

A liberdade e a libertinagem

"Eu sou alguém!"

Somos condicionados a se comportar de certas formas, agir de uma maneira e seguir regras.


Quais regras?

Hoje me pergunto por elas conforme acrescento anos à minha idade, afinal, o questionamento parece ser parte de algo que vai além do infinito. 

Em conversa com um amigo - supostamente hétero, frisa-se, porque ele sempre parece ter levado "jeito" para o mesmo time - ele admitiu que, depois de uma decepção amorosa com a ex-namorada (sim, e teve VÁRIAS ex), abriu a mente e as possibilidades. Aderiu ao TINDER (um aplicativo que promove paquerinhas virtuais e encontros -  BEM- reais) e, na dúvida ao marcar os interesses em homens ou mulheres, resolveu marcar os dois. Que mal isso poderia fazer, afinal?

Bom, nenhuma, na minha opinião. Mas não minto que soa tão confuso para mim! Penso que a pessoa não faz uma simples opção como essa apenas por um término de namoro. Sempre acreditei em uma pré-disposição, algo já inerente à pessoa, não uma escolha. Talvez curiosidade. E curiosidade, dependendo de como for, com o que for, com quem for, a gente acaba sanando, cedo ou tarde. Ao menos tem sido assim comigo nos últimos 28 anos repletos de descobertas.

Esse caso fez com que eu me fizesse muitas perguntas. Conclui que eu realmente amo a liberdade de escolhas! É algo mágico e tão límpido nos seus propósitos... No entanto, odeio a libertinagem, que toma conta dessa magia toda quando não é bem administrada.

Não pense você que é pelas regras que nos impõem ao convívio social que digo isso. Apenas, algo que não faz bem a si mesmo. Pode fazer por um certo período de tempo. Só. Não mais. Não eternamente, trazendo consequências para o seu bem-estar. Isso SIM me preocupa.

Admito que ainda sinto sérias dificuldades em distinguir e entender drag queens, travestis, crossdressers, homossexuais, bissexuais, disfunções de gênero, etc, etc, etc e, sim, heterossexuais. Não me orgulho, mas quanto mais pesquiso, mais confusa fico. E curiosa. Mas também admito que, de felicidade, eu entendo. E de boas e más escolhas, também.

Só espero que ele tenha sido feliz e se encontrado. Só espero que não tenha tomado atitudes com os seus pretendentes que possam lhe causar algum mal.

"Apenas UMA sexualidade PLURAL" é chato.
O ser humano, com todas as suas possibilidades... é realmente intrigante!


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