É oficial: foi-se o tempo em que a minha zueragem era sem limites. Infelizmente meu corpo impôs os limites. E não são poucos. E ele é esperto.
Descobri hoje, no metrô, que tudo está uma bosta em mim. Quase morro com tontura e falta de ar. Alow, gravidez na terceira idade (ok, exagero)! Que desespero da porra!
Comecei a entrar em pânico com medo de desmaiar. O estômago deu aquele famoso "URGH". Tão difícil você, sozinha, se acalmar mentalmente quando na verdade você quer gritar, ficar pelada e deitar no chão gelado! Você está grávida, não louca? DANE-SE! Dá na mesma cara! É uma irritação fodida por você raramente estar 100% MARAVILHOSA.
Ou você está enjoada. Ou com azia. Ou com dor nas pernas. Ou seus pés viraram broas. Ou está com cólica. Ou tem dor de cabeça. Ou está com fome. Ou está com dor nas costas. Ou sem posição para dormir. Ou seu bebê está se mexendo tanto que você sente que vai soltar um belo de um PUM a qualquer momento. Mas é só ele sendo bebê! Mas calma, você está bem! Ótima!
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Pra completar, ainda chegou uma velhinha capengando e, como os que estão sentados nos bancos NORMAIS não se sentem obrigados por lei ou sequer honram com a boa e velha educação de berço levantar, eu tomei a iniciativa.
O olho "birolhou". Quase morro a segunda vez, mas tudo bem. Estava quase chegando ao meu destino mesmo...
Ser ex de um corpo que eu controlava. E cara,...que desespero!
Estar grávida é sim, uma sensação inexplicável de estar completa e nunca se sentir sozinha. Falar com o amor da sua vida que você nem sabe quem é e, apesar de todos os pesares, você ainda curtir o momento. Por isso homens não são mães. Pra aguentar a bronca eu vi que é necessário mais do que amor. É paciência. É dedicação. É colocar alguém à sua frente. PRA SEMPRE.
Bebê: você sim está na zueragem sem limites. Mas deixa: quando você vier, vou morder seu bumbum em retribuição, seu gostosinho! A mamãe te ama apesar de você estar acabando com o organismo dela!
<3 p="">3>
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
A dois
Dia após dia, mais escuro.
Dia após dia, mais distante.
Dia após dia, mais tentativas.
Dia após dia, mais próximos.
Tentativas.
Erros.
Convivência.
Bagunça.
Faxina.
Bagunça.
Brigas.
Mudanças.
Pele.
Amor.
Risadas.
Amor.
Novo dia.
Novo beijo.
Novo meu.
Novo novo.
Dia após dia, dois.
Dia após dia, mais distante.
Dia após dia, mais tentativas.
Dia após dia, mais próximos.
Tentativas.
Erros.
Convivência.
Bagunça.
Faxina.
Bagunça.
Brigas.
Mudanças.
Pele.
Amor.
Risadas.
Amor.
Novo dia.
Novo beijo.
Novo meu.
Novo novo.
Dia após dia, dois.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Sobre mulheres independentes
Dentro do carro, o casal estava conversando sobre a mulherada hoje em dia, quando ela teve uma surpresa que a deixou orgulhosa em um nível estratosférico.
Ambos conhecem mulheres submissas, as que são submissas mas que não reconhecem, mulheres pseudoindependentes e as independentes.
- Estive conversando com um cara que eu achava que era meu amigo sobre você, a época que você me enrolava e ele me aconselhou, com essas palavras: "cara, você está interessado em 'mina' independente, e 'minas' independentes...é impossível lidar com elas! Elas acham que estão sempre certas! Por isso eu gosto da @#$%&*... Hoje, por exemplo, ela está lá em casa porque eu pedi para ela ficar. Às vezes ela vem com umas vontades, mas já fico bravo e ela para com isso...". Fiquei chocado e vi que ele não poderia ser meu amigo.
E continuou:
- Eu fiquei com você justamente por isso! Porque você não precisa de mim. Todas as mulheres que tenho como referência na minha vida - minha mãe, minha tia, minhas irmãs - são independentes. E eu não consigo aceitar menos que isso! Lembra aquele menina que eu estava enrolado? Ela era TOTALMENTE submissa. Não tinha opinião ao meu lado, não conseguíamos conversar, se eu pedisse para ela ir em casa a qualquer hora, ela certamente iria! -, ele falou com um tom de chocado.
- Isso jamais daria certo. Por isso estou com você. E eu gosto assim.
<3 p="">.......................................................................................................
Obs.: Há gosto para tudo e respeito isso, quero deixar bem claro. Esse texto foi só para exaltar que meu amor gosta de mim cricri e de qualquer jeito. rs <3 p="">
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Ambos conhecem mulheres submissas, as que são submissas mas que não reconhecem, mulheres pseudoindependentes e as independentes.
- Estive conversando com um cara que eu achava que era meu amigo sobre você, a época que você me enrolava e ele me aconselhou, com essas palavras: "cara, você está interessado em 'mina' independente, e 'minas' independentes...é impossível lidar com elas! Elas acham que estão sempre certas! Por isso eu gosto da @#$%&*... Hoje, por exemplo, ela está lá em casa porque eu pedi para ela ficar. Às vezes ela vem com umas vontades, mas já fico bravo e ela para com isso...". Fiquei chocado e vi que ele não poderia ser meu amigo.
E continuou:
- Eu fiquei com você justamente por isso! Porque você não precisa de mim. Todas as mulheres que tenho como referência na minha vida - minha mãe, minha tia, minhas irmãs - são independentes. E eu não consigo aceitar menos que isso! Lembra aquele menina que eu estava enrolado? Ela era TOTALMENTE submissa. Não tinha opinião ao meu lado, não conseguíamos conversar, se eu pedisse para ela ir em casa a qualquer hora, ela certamente iria! -, ele falou com um tom de chocado.
- Isso jamais daria certo. Por isso estou com você. E eu gosto assim.
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Obs.: Há gosto para tudo e respeito isso, quero deixar bem claro. Esse texto foi só para exaltar que meu amor gosta de mim cricri e de qualquer jeito. rs <3 p="">
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sábado, 3 de janeiro de 2015
Bebê a bordo, sua enjoada!
Dia 9 de outubro.
Poderia ser mais um dia normal, comum... Mas não foi. Ao contrário de muitas, eu sei exatamente o dia da concepção do meu bebê, e foi nessa quinta-feira, dia 9 de outubro.
Estávamos esperando o momento de sairmos para ele ir fazer um show em São Bernardo do Campo, numa casa chamada Pirâmides, como quase toda quinta-feira. Mas entre um carinho e outro, acabou rolando aquele momento... Sempre fomos muito precavidos (leia-se medrosos com o quesito baby).
Eu tinha parado de tomar o anticoncepcional para trocar, então tínhamos várias camisinhas pela casa. Simplesmente não deu para esperar. Conscientes, decidimos passar na farmácia e comprar a pílula do dia seguinte, salvadora de pátrias de casais "causadores de acidentes".
Aliviados, ingeri a pílula em cerca de 5 horas depois. Ótimo! Ufa. Aliviados, voltamos para casa e dormimos como ninguém.
UM MÊS DEPOIS...
Com uma "menstruação" de dois dias e usando apenas o protetor diário, fiquei relativamente tranquila. O remédio poderia ter alterado meu organismo. Achei perfeitamente natural, apesar do meu "namorido" ter ficado encucado.
Iniciei uma dieta. Já estava mesmo querendo perder alguns quilinhos para o fim do ano. Cara, como eu passei mal.
Eu realmente achei que, por conta da minha dieta restritiva - pero no mucho - meu organismo estivesse defasado. O cheiro da comida arrepiava TODOS os pelos do meu corpo. Cara, que inferno! Eu queria comer, mas não dava. Exceto por abacaxi, bolachas de água e sal e água.
Emagreci pouco mais de 3kg para ir à praia com amigos no feriadão. E mesmo assim não estava bom. Realmente sentia meu corpo diferente. Comecei a pensar na possibilidade, mas...NHÁAAA. Impossível. Bebi cerca de 7 garrafas de cerveja, caipirinhas e doses enormes de vodka.
No caminho para casa - e um trânsito infernal - pedi para o Marcelo guiar. Nossa. Que sentimento de morte. Deve ter sido aquele queijo que comemos no litoral. Maldição. Nunca mais comerei aquilo. Revirei no banco do passageiro. Suei frio. Ressaca não era. Nem bêbada fiquei! Sou cabra macho. Na altura de Diadema, a coisa engrossou. Fucei nas sacolas no banco traseiro e achei a sacola onde tínhamos guardado algumas coisas molhadas. Chacoalhei e joguei tudo no chão. Foram os segundos certos de ...
ARGHHHHHHHHHHHHH! Acho que enchi a sacola de bílis, já que mal consegui comer alguns cubos daquele queijo. - "Amor, sério, vou morrer.", falei pro Marcelo.
Os enjoos continuaram e, apesar de sempre ter sido uma mulher curvilínea, nunca tive pança. E, cacete, eis ali um pequeno inchaço na região do útero. Cruzes. -"Deve ter sido a falta de menstruação esse mês", pensei.
ESTOU COM O FÍGADO ZUADO!
Só podia ser o fígado. Continuava sem comer. Sem apetite, Com sono. Sempre fui dona dele, mas puta merda, esse sono era monstruoso. E perdurava. Era o dia todo. Parei de ir tanto aos shows do Marcelo porque simplesmente eu não aguentava tanto sono. Meus olhos fechavam, o estômago roncava, mesmo sem nada atrair sua atenção de verdade.
VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA!
- Bah, amor, não pode ser. Eu tomei o remédio direitinho!
- Vamos fazer logo essa porra desse exame! - disse, puto, preocupado e quase morto.
Passei na farmácia e comprei um exame de - pasmem - R$21. Achei o cúmulo, mas parecia ser o melhor. Óbvio que ele brigou comigo. Ele já teve uma experiência ruim no passado e não quis cometer o mesmo erro. Entendível, mas, já estava ali, resolvi fazer. E deu um resultado bizarro. Não dava leitura nem pra sim, nem pra não.
- Amanhã, sem falta, faremos o exame de sangue.
E assim foi. Passei o feriado na casa da minha cunhada. Dormi a tarde toda, claro. Ansiosa, resolvi consultar o exame online mesmo, por volta das 19h. E lá estava. 74,550. Menor que 1,0, seria negativo; maior que 25,0, positivo. Não era possível estar correto. Era muito alto! Joguei no Google e lá estava: equivalente a fucking 8 SEMANAS!
Marcelo não podia acreditar. Ligou na central para confirmar. E foi assim que o vi confirmar, empalidecer e meio que morrer.
Demorou algumas horas para voltar a si. E começar a falar. A ficha caiu.
Minha família saiu do restaurante em que estavam na zona leste e migraram para a zona sul. No mesmo dia ganhei mil presentes. Foi uma felicidade só. E continua sendo. E sei que será até o fim dos meus dias. <3 p="">
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Poderia ser mais um dia normal, comum... Mas não foi. Ao contrário de muitas, eu sei exatamente o dia da concepção do meu bebê, e foi nessa quinta-feira, dia 9 de outubro.
Estávamos esperando o momento de sairmos para ele ir fazer um show em São Bernardo do Campo, numa casa chamada Pirâmides, como quase toda quinta-feira. Mas entre um carinho e outro, acabou rolando aquele momento... Sempre fomos muito precavidos (leia-se medrosos com o quesito baby).
Eu tinha parado de tomar o anticoncepcional para trocar, então tínhamos várias camisinhas pela casa. Simplesmente não deu para esperar. Conscientes, decidimos passar na farmácia e comprar a pílula do dia seguinte, salvadora de pátrias de casais "causadores de acidentes".
Aliviados, ingeri a pílula em cerca de 5 horas depois. Ótimo! Ufa. Aliviados, voltamos para casa e dormimos como ninguém.
UM MÊS DEPOIS...
Com uma "menstruação" de dois dias e usando apenas o protetor diário, fiquei relativamente tranquila. O remédio poderia ter alterado meu organismo. Achei perfeitamente natural, apesar do meu "namorido" ter ficado encucado.
Iniciei uma dieta. Já estava mesmo querendo perder alguns quilinhos para o fim do ano. Cara, como eu passei mal.
Eu realmente achei que, por conta da minha dieta restritiva - pero no mucho - meu organismo estivesse defasado. O cheiro da comida arrepiava TODOS os pelos do meu corpo. Cara, que inferno! Eu queria comer, mas não dava. Exceto por abacaxi, bolachas de água e sal e água.
Emagreci pouco mais de 3kg para ir à praia com amigos no feriadão. E mesmo assim não estava bom. Realmente sentia meu corpo diferente. Comecei a pensar na possibilidade, mas...NHÁAAA. Impossível. Bebi cerca de 7 garrafas de cerveja, caipirinhas e doses enormes de vodka.
No caminho para casa - e um trânsito infernal - pedi para o Marcelo guiar. Nossa. Que sentimento de morte. Deve ter sido aquele queijo que comemos no litoral. Maldição. Nunca mais comerei aquilo. Revirei no banco do passageiro. Suei frio. Ressaca não era. Nem bêbada fiquei! Sou cabra macho. Na altura de Diadema, a coisa engrossou. Fucei nas sacolas no banco traseiro e achei a sacola onde tínhamos guardado algumas coisas molhadas. Chacoalhei e joguei tudo no chão. Foram os segundos certos de ...
ARGHHHHHHHHHHHHH! Acho que enchi a sacola de bílis, já que mal consegui comer alguns cubos daquele queijo. - "Amor, sério, vou morrer.", falei pro Marcelo.
Os enjoos continuaram e, apesar de sempre ter sido uma mulher curvilínea, nunca tive pança. E, cacete, eis ali um pequeno inchaço na região do útero. Cruzes. -"Deve ter sido a falta de menstruação esse mês", pensei.
ESTOU COM O FÍGADO ZUADO!
Só podia ser o fígado. Continuava sem comer. Sem apetite, Com sono. Sempre fui dona dele, mas puta merda, esse sono era monstruoso. E perdurava. Era o dia todo. Parei de ir tanto aos shows do Marcelo porque simplesmente eu não aguentava tanto sono. Meus olhos fechavam, o estômago roncava, mesmo sem nada atrair sua atenção de verdade.
VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA!
- Bah, amor, não pode ser. Eu tomei o remédio direitinho!
- Vamos fazer logo essa porra desse exame! - disse, puto, preocupado e quase morto.
Passei na farmácia e comprei um exame de - pasmem - R$21. Achei o cúmulo, mas parecia ser o melhor. Óbvio que ele brigou comigo. Ele já teve uma experiência ruim no passado e não quis cometer o mesmo erro. Entendível, mas, já estava ali, resolvi fazer. E deu um resultado bizarro. Não dava leitura nem pra sim, nem pra não.
- Amanhã, sem falta, faremos o exame de sangue.
E assim foi. Passei o feriado na casa da minha cunhada. Dormi a tarde toda, claro. Ansiosa, resolvi consultar o exame online mesmo, por volta das 19h. E lá estava. 74,550. Menor que 1,0, seria negativo; maior que 25,0, positivo. Não era possível estar correto. Era muito alto! Joguei no Google e lá estava: equivalente a fucking 8 SEMANAS!
Marcelo não podia acreditar. Ligou na central para confirmar. E foi assim que o vi confirmar, empalidecer e meio que morrer.
Demorou algumas horas para voltar a si. E começar a falar. A ficha caiu.
Minha família saiu do restaurante em que estavam na zona leste e migraram para a zona sul. No mesmo dia ganhei mil presentes. Foi uma felicidade só. E continua sendo. E sei que será até o fim dos meus dias. <3 p="">
3>
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