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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Vivendo o inferno astral do bebê

Um aniversário chegando. A maior parte das pessoas já devem ter ouvido falar em INFERNO ASTRAL, esse diabo que antecede o mês de aniversário de uma pessoa.

Claro que não necessariamente isso signifique azar. Não. É uma fase complicada que te prepara para um novo ciclo, dizem os astrólogos e simpatizantes, mas... E quando o inferno astral é do seu nenê?

Bom, o jeito é deixar acontecer. É o que tem acontecido com esse mês de maio, que antecede a chegada do meu bebê. Simplesmente as coisas aconteceram.

Ontem acordei com um pressentimento ruim. O marido iria para o interior, Cajamar, no dia posterior. O dia passou e aquele aperto no coração não passava. Ruim não saber porque certos pressentimentos nos assolam. Não costumo ignorar, mas preferi me concentrar nele e mentalizar uma viagem boa a ele.

Hoje, ao acordar, estávamos maravilhosos! Mais do que normalmente acordamos. Não foi só um abraço e um beijo de bom dia. Foi...algo mais. Estávamos calmos, completos e felizes. "Você está linda hoje", ele arrematou - sei que ele ama esse vestido de oncinha que hoje me serve como blusinha. E assim saímos para que ele pudesse me levar ao trabalho a tempo, como tem sido nas últimas semanas por conta das dores nos quadris que tenho sentido com certa frequência.

 - A 23 (de maio) está ótima! Mas nem vamos elogiar... - falei.
 - É. Logo ali em frente para - ele completou.


E assim foi.

BBUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! O carro foi pra frente. Assustada, olhei pra ele e disse: "NÃO!"
- Puta que pariu - disse, olhando para trás, pálido.



Uma dupla de motoqueiros bateu na nossa traseira. Um ficou no vidro traseiro, que já estava no banco. O outro conseguiu riscar o teto do carro com o capacete, que acabou voando uns 5 metros a frente do nosso carro. Fiquei apavorada, imobilizada por um minuto. Abri a porta do carro enquanto uma caravana de motoqueiros encostavam para ver se tudo estava bem. Eles estavam bem. Exceto pelas mãos, que literalmente pingavam gotas e gotas de sangue. O moço cujo capacete voou a distância, estava com o nariz sangrando. 

Foi aterrorizante mas fiquei feliz que não estavam mortos. Foi uma bela porrada. Resolvemos. O nenê ficou agitado.

E assim espero termos finalizamos nosso mês de inferno astral. Que a astrologia nos ajude nos próximos 11 dias, né, nenê?

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