Eu vejo aquele passado
Ouço aquele som verde-lima que me acordava nas manhãs de sábado
Aquela cama de solteiro
E vejo todos os pecados
Sinto a saudade
Lembro o amor
Recordo as brigas
Escrevo a maldade
Vejo o que faz
Tenta fazer eu me arrepender
Ao contrário do que eu pensava
Guardo mágoas, muitas delas
Dentro de mim, bem dentro de mim
E só você as conhece de verdade, mesmo que não queira enxergar
E o quanto elas me fizeram ser como sou hoje
Você não foi diferente
Nem quis mudar seu pior por mim
E eu virei as costas, talvez quando mais precisava
Mas pela primeira vez, eu pensei em mim,
Não em você, como sempre fazia.
Você faz parte do meu passado.
Aquelas manhãs já são diferentes para mim agora.
As coisas mudaram.
Hoje sou um outro alguém, de outro alguém.
Não porque só eu pensei em mim,
Mas porque você só pensou em você.
E minha história está só começando...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Ex-perança
E ai ele me liga. Tínhamos coisas pendentes.
- Oi,... Pam?
- Olá, quem é?
- É o Alex.
- ... - não conseguia responder.
- Pam, não se faça de morta.
- O...oi, Alex - Só ele falava com ela daquela maneira.
- Então, eu preciso que deposite aquele dinheiro. Tem como?
- Claro que sim! Na quinta-feira eu folgo, pego a senha e faço a transferência.
E ela continuou, como se nada tivesse acontecido. Perguntou sobre a família, o trabalho e a vida dele. Já fazia 4 meses que estavam separados. Ficaram um ano juntos. A voz já estava saindo meio embargada, quando estavam para desligar.
Ele foi objetivo. Não quis saber de nada.
- Então tá.
- Depois passo na sua casa para deixar suas coisas, Pam. Tchau.
- Um beijo.
- ... - e desligou. Sem mais. Nada a dizer.
"Ele não muda nunca", pensou, sobre o tom rude do ex-amor.
E a dor, aquela, bem pungente, lhe atingiu o peito.
Talvez fosse melhor assim. Ele, de novo, poderia estar certo?
De que me importa?
- Oi,... Pam?
- Olá, quem é?
- É o Alex.
- ... - não conseguia responder.
- Pam, não se faça de morta.
- O...oi, Alex - Só ele falava com ela daquela maneira.
- Então, eu preciso que deposite aquele dinheiro. Tem como?
- Claro que sim! Na quinta-feira eu folgo, pego a senha e faço a transferência.
E ela continuou, como se nada tivesse acontecido. Perguntou sobre a família, o trabalho e a vida dele. Já fazia 4 meses que estavam separados. Ficaram um ano juntos. A voz já estava saindo meio embargada, quando estavam para desligar.
Ele foi objetivo. Não quis saber de nada.
- Então tá.
- Depois passo na sua casa para deixar suas coisas, Pam. Tchau.
- Um beijo.
- ... - e desligou. Sem mais. Nada a dizer.
"Ele não muda nunca", pensou, sobre o tom rude do ex-amor.
E a dor, aquela, bem pungente, lhe atingiu o peito.
Talvez fosse melhor assim. Ele, de novo, poderia estar certo?
De que me importa?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Não faço duas vezes; faço um novo!
A grande graça da vida, de repente, é errar; assim depois, você não comete os mesmos erros, a não ser que queira, dando a si mesmo a oportunidade de cometer novos erros/enganos.
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Os múltiplos
Segurou a cintura como se nunca mais quisesse soltar.
Quis possuir; e teve.
Sussurrou algumas palavras quase impronunciáveis ao pé do ouvido e então, com os corpos colados só sentiu o suspiro; de repente, ofegou tão profunda e compassadamente em suas costas que o arrepio na nuca se espalhou pelo resto do corpo, inevitavelmente, até a ponta dos dedos dos pés.
Levou as alturas.
As pernas tremiam.
O coração queria deixar seu peito.
O sangue correu com furor dentro do seu corpo.
E não segurou: sua voz era mais alta do que o som dos carros que passavam lá fora – e mal percebia isso.
Estava fora de si e dentro de si. Era si mesma. Era onde queria estar... Mais próxima da lua.
Quis possuir; e teve.
Sussurrou algumas palavras quase impronunciáveis ao pé do ouvido e então, com os corpos colados só sentiu o suspiro; de repente, ofegou tão profunda e compassadamente em suas costas que o arrepio na nuca se espalhou pelo resto do corpo, inevitavelmente, até a ponta dos dedos dos pés.
Levou as alturas.
As pernas tremiam.
O coração queria deixar seu peito.
O sangue correu com furor dentro do seu corpo.
E não segurou: sua voz era mais alta do que o som dos carros que passavam lá fora – e mal percebia isso.
Estava fora de si e dentro de si. Era si mesma. Era onde queria estar... Mais próxima da lua.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Está tudo bem! Eu gosto como me machuca...
Era uma noite comum de domingo.
Resolveram prestigiar o show de uns amigos que se apresentariam num bar famoso da cidade. Encontrariam o pessoal por lá, como de costume. Saíram de casa. Estavam bem, depois de uma semana cansativa de brigas e desentendimentos. Conversavam, se beijavam e trocavam carícias, como se não houvesse amanhã. Se entrosaram e riram com todos, como há muito não faziam.
Eles estavam longe do palco quando uma banda cover ruim resolveu tocar Metallica. Péssimo. Ela nem quis ver, no entanto, ele insistiu.
- Vamos.
- Ah, não... É ruim, e vamos ter que atravessar novamente esse mar de gente. Pode ir. – ela disse, inocentemente.
Foi o estopim. Ele a olhou como se quisesse matá-la.
- Pode ir...Eu não quero ver. – Justificou-se.
Já estava tudo estragado. Ele ficou nervoso e começou a destratá-la. Ela não gostou e se afastou, decidiu tomar um ar no andar superior. Depois de alguns minutos, ela desceu, procurando por ele... E nada. Rodou tudo e não o encontrou. Sentiu medo. Sabia o que aquilo queria dizer.
Resolveu então voltar para o mesmo lugar onde estava e parar de rodar. Assim, caso ele estivesse procurando por ela, encontraria mais fácil. Dito e feito.
- Onde você estava? – gritou.
- Eu fiquei aqui, depois sai para te procurar. – contou.
- Você sumiu! Não dá satisfações! Você é louca? Estava com quem? – rosnava.
- Me desculpa... Você foi lá ver o show e eu subi para tomar um ar. Fiquei nervosa. Não queria brigar.
- Como você some assim? Você é uma vagabunda!
Ela olhou para os lados para ver se ninguém estava ouvindo. E então ele se sentou ao lado dela. Foi a oportunidade de descarregar o ódio que sentia. Discutiram... Ele falou algo que a deixou no chão, e então ela disparou o famoso “se você fosse homem...”.
No mesmo momento ele começou a empurrá-la, afrontá-la. Levantou e mostrou o quão grande e forte era perto dela. Começou a dar beliscões que pareciam lhe arrancar parte da pele. Chorou. E pediu para parar. Implorou. Estava doendo. E então o empurrou e saiu andando em direção a escada, quando ele a empurrou novamente. Foi tão rápido, um reflexo: ela parou de andar, estava perto da escada. Seria ele capaz de empurrá-la escada abaixo?
Era. Pararam na beira da escada quando ele a empurrou. Ela se virou e tentou dar um tapa. Então pegou a moça como se fosse papel... E ela o arranhou (arrancou um pedaço generoso dele) e foi em direção à fuga. Ele lhe deu um chute. Certeiro. Doía muito.
Foram até o carro. Ela chorava, de dor, de ódio e decepção por uma briga desse tamanho por algo tão idiota. “E eu o amo tanto”, urrava, dentro de si. “Mas eu só... Não consigo mais!”.
Pararam numa lanchonete para conversar, ambos com hematomas. Choraram. Muito. Pediram perdão. Juraram nunca mais fazer. Já era o centésimo juramento que faziam um ao outro. Aquilo não tinha mais fim. Um pesadelo. Uma vida de mentiras. E de agressões – físicas e verbais. Até quando duraria?
Resolveram prestigiar o show de uns amigos que se apresentariam num bar famoso da cidade. Encontrariam o pessoal por lá, como de costume. Saíram de casa. Estavam bem, depois de uma semana cansativa de brigas e desentendimentos. Conversavam, se beijavam e trocavam carícias, como se não houvesse amanhã. Se entrosaram e riram com todos, como há muito não faziam.
Eles estavam longe do palco quando uma banda cover ruim resolveu tocar Metallica. Péssimo. Ela nem quis ver, no entanto, ele insistiu.
- Vamos.
- Ah, não... É ruim, e vamos ter que atravessar novamente esse mar de gente. Pode ir. – ela disse, inocentemente.
Foi o estopim. Ele a olhou como se quisesse matá-la.
- Pode ir...Eu não quero ver. – Justificou-se.
Já estava tudo estragado. Ele ficou nervoso e começou a destratá-la. Ela não gostou e se afastou, decidiu tomar um ar no andar superior. Depois de alguns minutos, ela desceu, procurando por ele... E nada. Rodou tudo e não o encontrou. Sentiu medo. Sabia o que aquilo queria dizer.
Resolveu então voltar para o mesmo lugar onde estava e parar de rodar. Assim, caso ele estivesse procurando por ela, encontraria mais fácil. Dito e feito.
- Onde você estava? – gritou.
- Eu fiquei aqui, depois sai para te procurar. – contou.
- Você sumiu! Não dá satisfações! Você é louca? Estava com quem? – rosnava.
- Me desculpa... Você foi lá ver o show e eu subi para tomar um ar. Fiquei nervosa. Não queria brigar.
- Como você some assim? Você é uma vagabunda!
Ela olhou para os lados para ver se ninguém estava ouvindo. E então ele se sentou ao lado dela. Foi a oportunidade de descarregar o ódio que sentia. Discutiram... Ele falou algo que a deixou no chão, e então ela disparou o famoso “se você fosse homem...”.
No mesmo momento ele começou a empurrá-la, afrontá-la. Levantou e mostrou o quão grande e forte era perto dela. Começou a dar beliscões que pareciam lhe arrancar parte da pele. Chorou. E pediu para parar. Implorou. Estava doendo. E então o empurrou e saiu andando em direção a escada, quando ele a empurrou novamente. Foi tão rápido, um reflexo: ela parou de andar, estava perto da escada. Seria ele capaz de empurrá-la escada abaixo?
Era. Pararam na beira da escada quando ele a empurrou. Ela se virou e tentou dar um tapa. Então pegou a moça como se fosse papel... E ela o arranhou (arrancou um pedaço generoso dele) e foi em direção à fuga. Ele lhe deu um chute. Certeiro. Doía muito.
Foram até o carro. Ela chorava, de dor, de ódio e decepção por uma briga desse tamanho por algo tão idiota. “E eu o amo tanto”, urrava, dentro de si. “Mas eu só... Não consigo mais!”.
Pararam numa lanchonete para conversar, ambos com hematomas. Choraram. Muito. Pediram perdão. Juraram nunca mais fazer. Já era o centésimo juramento que faziam um ao outro. Aquilo não tinha mais fim. Um pesadelo. Uma vida de mentiras. E de agressões – físicas e verbais. Até quando duraria?
“You ever love somebody so much,
You can barely breathe when you with 'em?
You meet
And neither one of you even know it hit 'em
Got that warm fuzzy feeling,
Yeah them chills you still get 'em
Now you gettin' fuckin' sick of lookin' at 'em
You swore you'd never hit 'em,
Never do nothing to hurt 'em
Now you're in each other's face spewing venom in your words when you spit 'em
You push,
Pull each other's hair,
Scratch, claw, bit 'em
Throw 'em down,
Pin 'em,
So lost in the moments when you're in 'em
It's the craze that the corporate controls you both
So they say it's best
To go your separate ways
Guess that they don't know ya
Cause today,
That was yesterday,
Yesterday is over and it's a different day
Sound like broken records playing over
But you promised her,
Next time you'd show restraint
You don't get another chance
Life is no Nintendo Game
But you lied again
Now you get to watch her leave out the window
Guess that's why they call it "window pane"
Love the way you lie
(NÃO É BASEADO EM FATOS REAIS, caso queiram saber)
(NÃO É BASEADO EM FATOS REAIS, caso queiram saber)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Primavera se foi, e com ela meu amor
Com as mesmas asas que encontrou, saio da tua vida, aos poucos, de forma leve e harmoniosa, graciosamente.
Aquelas mesmas asas que te abraçaram com ternura, fazendo você se sentir a pessoa mais importante de alguém – minha vida.
Foi num momento ruim, eu me lembro. Eu estive voando por aí, sem direção, durante algum tempo. Perdi a noção do tempo e da vida quando você apareceu. Foi lindo e perfeito. Ficamos por aí, de campo em campo, apreciando nossas cias.
Mas o vento soprou em outra direção e nos mostrou novos caminhos, porém distintos, para cada um de nós.
É a sorte batendo a minha porta novamente, para eu não voar novamente sem rumo. Agora não estou disposta a voar com você. Não mais. Não agora, nem nunca mais.
Obrigada pelos bons momentos.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Por que amamos mais que eles?
Uma resposta da minha amiga Letícia Lima:
"Porque a gente se preocupa mais com o que o outro sente do que com o que a gente sente. E porque amamos não para nos fazer bem, mas para fazer bem ao outro, sem nos importarmos como aquilo pode nos afetar".
E tenho dito.
(Ainda acredito exceções, apesar de tudo)...
"Porque a gente se preocupa mais com o que o outro sente do que com o que a gente sente. E porque amamos não para nos fazer bem, mas para fazer bem ao outro, sem nos importarmos como aquilo pode nos afetar".
E tenho dito.
(Ainda acredito exceções, apesar de tudo)...
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Se te amo como te amo, por que te amo?
Se te amo como te amo, por que te amo?
Por que te amo como se as brigas nunca mais fossem acontecer novamente? Como se a ausência dos teus lábios fosse apenas temporal? Como se a sua distração fosse só porque pensava em mim e não nos problemas? Como se teu corpo só estivesse cansado e não que não me quisesse mais?
Se te amo como te amo, por que te amo?
Dos erros, aqueles malditos, que não posso apagar...Eles que atormentam meu ser, cheio de vontades perfeccionistas, que me leveram à descoberta da imperfeição de mim mesma. Imperfeição. Incômoda. Como posso fazer para deletar, excluir, desfazer todos aqueles atos, as palavras proferidas que nos assolam, mesmo distantes?
Se te amo como te amo, por que te amo?
Se te amo como te amo, por que te amo?!?
Por favor!!!
Deus...Juro que estou tentando obter êxito em te esquecer e, junto com você, todo esse passado assustador e delicioso ao mesmo tempo...
O que é isso? Amor mesmo? Eu te amo?
Ou como os meus me dizem, foi só um excesso de paixão avassaladora que chegou num ponto que não mais existe e acabou nos causando desespero, causando todos nossos problemas? Dizem por aí que não é amor...O que eu senti então foi paixão?
Muitos descrevem o amor...muitos o detalham, como se fosse uma matéria exata das aulas de ciências. Você sabe o que amor? Eu não sei. E estou aqui, sozinha, tentando descobrir com a distância de você, meu algoz. Meu amor. Meu assassino. Síndrome de estocolmo?Pode não ser...
Eu sei apenas o que é o ódio. Então...Se te amo como te amo, por que te amo?
Me ajude, te imploro.
Por que te amo como se as brigas nunca mais fossem acontecer novamente? Como se a ausência dos teus lábios fosse apenas temporal? Como se a sua distração fosse só porque pensava em mim e não nos problemas? Como se teu corpo só estivesse cansado e não que não me quisesse mais?
Se te amo como te amo, por que te amo?
Dos erros, aqueles malditos, que não posso apagar...Eles que atormentam meu ser, cheio de vontades perfeccionistas, que me leveram à descoberta da imperfeição de mim mesma. Imperfeição. Incômoda. Como posso fazer para deletar, excluir, desfazer todos aqueles atos, as palavras proferidas que nos assolam, mesmo distantes?
Se te amo como te amo, por que te amo?
Se te amo como te amo, por que te amo?!?
Por favor!!!
Deus...Juro que estou tentando obter êxito em te esquecer e, junto com você, todo esse passado assustador e delicioso ao mesmo tempo...
O que é isso? Amor mesmo? Eu te amo?
Ou como os meus me dizem, foi só um excesso de paixão avassaladora que chegou num ponto que não mais existe e acabou nos causando desespero, causando todos nossos problemas? Dizem por aí que não é amor...O que eu senti então foi paixão?
Muitos descrevem o amor...muitos o detalham, como se fosse uma matéria exata das aulas de ciências. Você sabe o que amor? Eu não sei. E estou aqui, sozinha, tentando descobrir com a distância de você, meu algoz. Meu amor. Meu assassino. Síndrome de estocolmo?Pode não ser...
Eu sei apenas o que é o ódio. Então...Se te amo como te amo, por que te amo?
Me ajude, te imploro.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Loucura
É quando você acorda não querendo acordar nunca mais.
É quando você sente, não querendo sentir.
É quando você pensa, não querendo lembrar.
É quando você lembra, rezando para esquecer.
Ele te respira. Ele te procura. Ele te quer.
Seus olhos aparecem em todos os cantos; bem como sua boca; bem como seu cheiro; bem como sua voz.
Ele te assombra. Amor. Ele quer te domar. Quer ser domado. Irônico. Um animal selvagem lutando para se tornar uma presa.
Presa, descontrolada, sem razão. Indomável.
Perdeu uma parte de você. E eu, uma de mim. Estamos quites agora.
É quando você sente, não querendo sentir.
É quando você pensa, não querendo lembrar.
É quando você lembra, rezando para esquecer.
Ele te respira. Ele te procura. Ele te quer.
Seus olhos aparecem em todos os cantos; bem como sua boca; bem como seu cheiro; bem como sua voz.
Ele te assombra. Amor. Ele quer te domar. Quer ser domado. Irônico. Um animal selvagem lutando para se tornar uma presa.
Presa, descontrolada, sem razão. Indomável.
Perdeu uma parte de você. E eu, uma de mim. Estamos quites agora.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Mais do mesmo
"O amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer! Morre envenenado pela angústia. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento!
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio!" [Fabrício Carpinejar]
...
E continuo lendo coisas surpreendentes por aí...
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio!" [Fabrício Carpinejar]
...
E continuo lendo coisas surpreendentes por aí...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
De um conhecido desconhecido.
"Vem.
Se apresenta.
Conhece.
Admira.
Conversa.
Suspira.
Ama.
Abriga.
Coleciona.
Sorri.
Abraça.
Cativa.
Encanta.
Desperta.
E se vai.
Assim como todos os outros uma vez já foram".
(De um Tumblr qualquer)
Mas que pertinente.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Internet: o mal do século, o mal do amor.
Sentia nojo.
Citou uma moça que viu adicionando fotos dele no Facebook. “Tipo, oi?”
O Paulinho disse que não era da conta da Julia se ele já tinha amado alguém. Como não? “Foi uma pergunta simples”, ela pensou. “Eu contei pra ele minha vida toda, minhas experiências, tudo!”.
Fez o questionário que só ela sabia fazer:
-Uma amiga.
- Hmm. Entendi. E vocês ficaram?
- Sim – respondeu Paulinho, meio aflito.
- Certo. Transaram?
- Porque?
- TRANSARAM?
-Sim.
- Então não são amigos - , concluiu.
- Somos sim – arrebatou.
Mas as coisas não são simples e ela sabia disso. Foi então que decidiu – num momento de ódio, desespero e solidão afetiva - fuçar na (maldita seja) internet. Invenção maligna, devo salientar.
E lá foi, pobre Julia.
Ela a amou! Está lá, escrito nos comentários daquele fotolog maldito! E ele também. “Kerida? Saudades? TE AMO? TE AMO DE CÚ É ROLA”, gritava ela no meu quarto.
E vai ficar lá tipo...eternamente. Arquivo de 2008! 2008! Falei para ela se conformar.
- Estou preocupada com o que? – bravejava
Doía. E doía como se tivesse sido espancada por uns 50 mendigos famintos atrás de um pedaço de pão. Na verdade, dói para todas nós, xeretas, donas do próprio nariz, navegantes do mundo parcialmente anônimo e saturado da internet. Essa era a consequência. E ela tinha que arcar com isso.
E ele a defendeu dizendo que era SIM amiga. Amiga! Todas nós sabemos... Eu duvido que você já transou com alguém que realmente considere AMIGO.
Conceito de mulheres é diferente? Sei lá? Se está soando muito antiquado? Foda-se. Não venha dizer que é liberal. Pode ser. Mas até o liberal tem princípios, não importa quais sejam.
E sabe por que ela quis investigar? Para saber se ele já amou alguém tanto quanto ela. Para saber se alguém era mais perfeita que ela, essa pessoa ímpar, de personalidade forte e repleta de defeitos. Repleta...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Meus erros me farão forte (e mais e mais e mais...)
Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha opinião
Eu sou de carne e sangue até o osso
Eu não sou feita de pedra
Tenho direito de errar
Sendo assim, me deixe em paz
Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertarpara finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errarApenas me deixe em paz
Você tem direito a sua opinião
Mas é realmente minha decisão
Eu não posso retornar, estou numa missão
Se você se importa, não ofusque minha visão
Me deixe ser tudo o que posso ser
Não me desmotive com negatividade
Qualquer coisa lá fora que está esperando por mim
E eu estou indo disposta a enfrentar
Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha própria opinião
Eu sou de carne e osso até a alma
Eu não sou feita de pedra
Eu tenho o direito de errar
Eu tenho o direito de errar
Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Certo sim, seu errado.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só enxerga erros. Mesmo quando não há. Mesmo quando você já reconheceu seus erros.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só diz que não deveria te ouvir. - E nunca ouve mesmo.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só quer ficar com você quando bem entender. - E assim mostra que domina.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só te diz que todos tem valor, exceto você. Mesmo quando já prometeu melhorar. Mesmo quando já disse que agora está tudo bem.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só diz que você nunca é perfeita. Que cansou. Que está triste. Que você não é capaz de fazê-la feliz. Mesmo quando pede desculpas.
Mas, você, lá no fundo sabe que tem algo muito certo acontecendo quando aquela pessoa que você tanto ama deita ao teu lado numa noite fria e te esquenta, elogia teu perfume e diz que sentiu tua falta.
Afinal, quem sou eu para dizer que tem algo errado?
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só diz que não deveria te ouvir. - E nunca ouve mesmo.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só quer ficar com você quando bem entender. - E assim mostra que domina.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só te diz que todos tem valor, exceto você. Mesmo quando já prometeu melhorar. Mesmo quando já disse que agora está tudo bem.
Você sabe que tem algo errado quando a pessoa que você ama só diz que você nunca é perfeita. Que cansou. Que está triste. Que você não é capaz de fazê-la feliz. Mesmo quando pede desculpas.
Mas, você, lá no fundo sabe que tem algo muito certo acontecendo quando aquela pessoa que você tanto ama deita ao teu lado numa noite fria e te esquenta, elogia teu perfume e diz que sentiu tua falta.
Afinal, quem sou eu para dizer que tem algo errado?
sábado, 2 de julho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Dor
Ela pensou em suicídio pela primeira vez aos 25 anos.
Foi por um motivo qualquer, de desilusão amorosa. Coisa à toa.
O mundo tinha um tom absurdamente mudo.
As cores soavam totalmente cinzas.
Os rostos pareciam todos iguais.
Mas uma coisa é certa: ele não saia da cabeça dela, pobre menina.
Ela sabia que ele tinha todos os defeitos que ela mais odiava - com toda a sua alma, de certo.
Mas o oposto também acontecia. Ainda com maior intensidade.
Dúvidas.
Um conflito entre seus djinns. E se cansou.
Ela recebeu mil conselhos contrários dos amigos, dos colegas, dos inimigos e daqueles que queriam parecer amigos mas realmente não se importavam com o que ela sentia.
"Hipócritas" - gritou dentro do seu carro, sozinha, no sereno de São Paulo. "Por favor,..." - tentava dizer, enquanto o ar não chegava aos seus pulmões, tentando desesperadamente respirar. E, por um segundo, desmaiou, de tanta dor que sentia.
Decidiu ir para casa. Tentar dormir. Sonhar. E acordar bem.
E aí, ela acordou...
"Droga", falou a si mesma.
Ela só queria não ter acordado. (Já estava morta, só ainda não sabia).
Foi por um motivo qualquer, de desilusão amorosa. Coisa à toa.
O mundo tinha um tom absurdamente mudo.
As cores soavam totalmente cinzas.
Os rostos pareciam todos iguais.
Mas uma coisa é certa: ele não saia da cabeça dela, pobre menina.
Ela sabia que ele tinha todos os defeitos que ela mais odiava - com toda a sua alma, de certo.
Mas o oposto também acontecia. Ainda com maior intensidade.
Dúvidas.
Um conflito entre seus djinns. E se cansou.
Ela recebeu mil conselhos contrários dos amigos, dos colegas, dos inimigos e daqueles que queriam parecer amigos mas realmente não se importavam com o que ela sentia.
"Hipócritas" - gritou dentro do seu carro, sozinha, no sereno de São Paulo. "Por favor,..." - tentava dizer, enquanto o ar não chegava aos seus pulmões, tentando desesperadamente respirar. E, por um segundo, desmaiou, de tanta dor que sentia.
Decidiu ir para casa. Tentar dormir. Sonhar. E acordar bem.
E aí, ela acordou...
"Droga", falou a si mesma.
Ela só queria não ter acordado. (Já estava morta, só ainda não sabia).
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A vida que nos cabe
E então ele a olhou tão profundamente e tão demoradamente que mal podia suportar.
- Não! - gritou o maldito Amor.
- Não! - gritou o maldito Amor.
domingo, 12 de junho de 2011
O dia dos namorados
Esse é um post que estou escrevendo na lata. Não por preguiça, mas por tentar pregar a prática da espontaneidade, da instantaneidade do pensamento singular, único e cristalino.
Dia dos namorados no hemisfério sul.
Dia de beijos apaixonados, companhia exacerbada, abraços carinhosos e olhares vorazes.
Ter alguém com quem se pode compartilhar sua alma e sua vida é algo surreal, que eu ainda - como teimosa que sou - tento insistentemente entender.
Estou tendo a consciência que posso não conseguir. Mas e daí?
Dia dos namorados no hemisfério sul.
Dia de beijos apaixonados, companhia exacerbada, abraços carinhosos e olhares vorazes.
Ter alguém com quem se pode compartilhar sua alma e sua vida é algo surreal, que eu ainda - como teimosa que sou - tento insistentemente entender.
Estou tendo a consciência que posso não conseguir. Mas e daí?
terça-feira, 7 de junho de 2011
For you I was a flame...
For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game
Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game
Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand
Self professed... profound
Till the chips were down...know you're a gambling man
Love is a losing hand
Though I'm rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned
Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game
sábado, 4 de junho de 2011
Confiança
Une forte dèpendance
highly addictive
Süchtig
extrem de dependenţă
ardandúileach
Não importa a língua, a circunstância, o lugar, o parceiro.
Eu, você, eles, ...somos todos viciantes. É só querer.
highly addictive
Süchtig
extrem de dependenţă
ardandúileach
Não importa a língua, a circunstância, o lugar, o parceiro.
Eu, você, eles, ...somos todos viciantes. É só querer.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Ohm
Seu rosto era um mero retrato do mundo, fantasiando mentiras cintilantes de uma vida sem sentido.
O fim da tarde se misturou muito bem ao escuro da noite - que sentia por dentro. Estava ali, sentindo a garoa umedecer seus finos cabelos enquanto aguardava o coletivo.
''Já se passaram 30 minutos" - lembrou.
Parecia que havia conseguido entrar na fase mais intensa da meditação entre a confusão e a correria das 18h de tantos paulistas, nordestinos, sulistas, nortistas...Mas não era. Com tantos problemas, ainda conseguia não sentir, não pensar, só ficar. Ficar e esperar pela noite que estava por vir.
Nada melhor que seu edredon, seus filmes e livros; esses sim conseguem levá-la a um grau profundo de reflexão. Vida. Embaixo do meu travesseiro. Na tela do seu computador. No fundo dela. Só dela.
"O palhaço não sou eu, mas sim esta sociedade monstruosamente cínica e tão ingenuamente inconsciente que joga ao jogo da seriedade para melhor esconder a loucura." - Dali
O fim da tarde se misturou muito bem ao escuro da noite - que sentia por dentro. Estava ali, sentindo a garoa umedecer seus finos cabelos enquanto aguardava o coletivo.
''Já se passaram 30 minutos" - lembrou.
Parecia que havia conseguido entrar na fase mais intensa da meditação entre a confusão e a correria das 18h de tantos paulistas, nordestinos, sulistas, nortistas...Mas não era. Com tantos problemas, ainda conseguia não sentir, não pensar, só ficar. Ficar e esperar pela noite que estava por vir.
Nada melhor que seu edredon, seus filmes e livros; esses sim conseguem levá-la a um grau profundo de reflexão. Vida. Embaixo do meu travesseiro. Na tela do seu computador. No fundo dela. Só dela.
"O palhaço não sou eu, mas sim esta sociedade monstruosamente cínica e tão ingenuamente inconsciente que joga ao jogo da seriedade para melhor esconder a loucura." - Dali
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Suporte
- Calma, por favor. Vai dar tudo certo! - Disse ela, a ela mesma.
su.por.te
sm (der regressiva de suportar) 1 A coisa que suporta ou sustenta outra. 2 Aquilo em que alguma coisa assenta ou se firma; apoio, base de sustentação, sustentáculo. 3 Bot Pecíolo, pedúnculo etc.
su.por.te
sm (der regressiva de suportar) 1 A coisa que suporta ou sustenta outra. 2 Aquilo em que alguma coisa assenta ou se firma; apoio, base de sustentação, sustentáculo. 3 Bot Pecíolo, pedúnculo etc.
terça-feira, 29 de março de 2011
Reticências
Eram amigos já há certo tempo.
Ela discreta; ele tímido.
Olhares e encontros.
Encontros e olhares.
Olhares, encontros e ponto.
Um beijo.
E dois. E três...E nada.
A timidez não passa de disfarce.
E ela sai, de novo, em busca de um sorriso, afinal, o olhar de nada vale – esse falso.
Para Aline, de novo.
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Respectus
A melhor maneira de ensinar algo a alguém que amamos é deixá-lo sofrer pelos erros que comete. E tem gente que não aprende nem assim, então, definitivamente, passar a mão na cabeça e se enganar pra crer que esse alguém vai conseguir virar gente por conta própria não é a melhor opção.
Respeito é tudo nessa vida. Próprio e para com os outros. Respeite-se.
respeito
(latim respectus, -us, acção! de olhar para trás, espectáculo!, atenção)
s. m.
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreço, consideração, deferência, obediência, submissão, temor, medo.
3. Temor do que os outros podem pensar de nós.
respeitar - Conjugar
(latim respecto, -are, olhar para trás muitas vezes, esperar, prestar atenção)
v. tr.
1. Dar provas de respeito. = honrar, venerar
2. Poupar.
3. Tremer, recear.
4. Observar, cumprir, tolerar.
v. intr.
5. Estar na direcção! de.
v. pron.
7. Dar-se ao respeito.
8. Não cometer actos! impróprios de seriedade.
pelo (ou no) que respeita a: relativamente a; quanto a.
(Post publicado no blog UM GRAMA PARA O FIM DE SEMANA - http://umgrama.blogspot.com/-, da minha amada amiga Juliana Cruz).
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Sucinto
Reconheço os seus acertos, mas, acima de tudo, sei de todos os seus erros.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Dos términos.
Eu não vou conseguir.
Você não mudou até hoje, então nunca vai mudar.
Mesmo porque ninguém muda por ninguém e se você não quer mudar por você, para que consiga ter uma vida plena, sinto muito.
Quero alguém que me respeite, que me ame, que veja a mulher incrível que eu sou.
Porque eu não sou nada do que você disse...só que você deveria entender minha posição.
Sei que pensou no que fez. Mas...sei também que não é o suficiente.
Você me fez feliz.
Mas por um momento de ignorância e intolerância, você me traumatizou pelo resto da minha vida.
Não te quero mais.
Termino esse relacionamento te amando.
Mas com consciência de que esse não será mais um relacionamento saudável.
Espero que seja feliz.
Do fundo do meu coração.
E que um dia você mude por você e faça essa mulher que conquistar a mais feliz e amada do mundo.
(Não me procure mais, ao menos não por agora. Preciso tomar conta de mim.)
Você não mudou até hoje, então nunca vai mudar.
Mesmo porque ninguém muda por ninguém e se você não quer mudar por você, para que consiga ter uma vida plena, sinto muito.
Quero alguém que me respeite, que me ame, que veja a mulher incrível que eu sou.
Porque eu não sou nada do que você disse...só que você deveria entender minha posição.
Sei que pensou no que fez. Mas...sei também que não é o suficiente.
Você me fez feliz.
Mas por um momento de ignorância e intolerância, você me traumatizou pelo resto da minha vida.
Não te quero mais.
Termino esse relacionamento te amando.
Mas com consciência de que esse não será mais um relacionamento saudável.
Espero que seja feliz.
Do fundo do meu coração.
E que um dia você mude por você e faça essa mulher que conquistar a mais feliz e amada do mundo.
(Não me procure mais, ao menos não por agora. Preciso tomar conta de mim.)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Parte de mim.
Música da banda paulistana GRAM. Que faz parte de mim.
Fomos tanto
Que sempre tinha gente aqui
Pra ver de perto
O que alguém chamou de amor
Que desmancha
E hoje a gente sabe bem
A casa está vazia agora
E hoje fica sem você
Quando eu te enchi de razão
Você me chamou de fraco, velho
Pegue o que tiver que pegar
Mais o que quiser
E parte de mim
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa e morre
Foram tantas
As brigas me faziam rir
Não era certo nem errado
Era o que devia ser
E nos dias
Nas datas pra comemorar
A gente não jurava mais nada
E só bebia pra esquecer
O que era lindo se foi
Agora é normal e chato, um tédio
Pegue o que tiver que pegar
Mais o que quiser
E parte de mim
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa, te perde
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa e morre
Então fica assim
O último apaga a luz
Na porta que não range mais
Ouvi o barulho mesmo assim
Que sempre tinha gente aqui
Pra ver de perto
O que alguém chamou de amor
Que desmancha
E hoje a gente sabe bem
A casa está vazia agora
E hoje fica sem você
Quando eu te enchi de razão
Você me chamou de fraco, velho
Pegue o que tiver que pegar
Mais o que quiser
E parte de mim
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa e morre
Foram tantas
As brigas me faziam rir
Não era certo nem errado
Era o que devia ser
E nos dias
Nas datas pra comemorar
A gente não jurava mais nada
E só bebia pra esquecer
O que era lindo se foi
Agora é normal e chato, um tédio
Pegue o que tiver que pegar
Mais o que quiser
E parte de mim
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa, te perde
Parte de mim
Quer te ver feliz
Parte de mim
Te expulsa e morre
Então fica assim
O último apaga a luz
Na porta que não range mais
Ouvi o barulho mesmo assim
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Sobre as paixões
"Bem-aventurado aquele que, entre todas as paixões, escolhe a mais nobre: a sua felicidade aumenta de hora a hora, de minuto a minuto, e cada vez penetra mais no ilimitado paraíso da sua alma.
Mas existem paixões cuja escolha não depende do homem: nascem com ele e não há força bastante para as repelir. Uma vontade superior as dirige, têm em si um poder de sedução que dura toda a vida.
Desempenham neste mundo um importante papel: quer tragam consigo as trevas, quer as envolva uma auréola luminosa, são destinadas, umas e outras, a contribuir misteriosamente para o bem do homem".
Nikolai Gogol em "Almas Mortas"
Com grifos meus.
Mas existem paixões cuja escolha não depende do homem: nascem com ele e não há força bastante para as repelir. Uma vontade superior as dirige, têm em si um poder de sedução que dura toda a vida.
Desempenham neste mundo um importante papel: quer tragam consigo as trevas, quer as envolva uma auréola luminosa, são destinadas, umas e outras, a contribuir misteriosamente para o bem do homem".
Nikolai Gogol em "Almas Mortas"
Com grifos meus.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Das coisas que não posso ter
- Posso ter aquilo? Posso, posso, posso?
- Não. Não somos iguais a eles.
E aí percebeu como a vida pode ser dura. (Ou uma pessoa).
- Não. Não somos iguais a eles.
E aí percebeu como a vida pode ser dura. (Ou uma pessoa).
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