Sexta-feira. 9h45.
Liga seu computador e checa os emails.
Um arquivo para revisar.
Imprime em folhas de rascunho e inicia sua odisseia.
Não consegue revisar. O texto está confuso, com erros...um texto ruim!
Será que ela reescreve ou só faz a função de revisão?
Resolve ligar para a sede da empresa na qual trabalha para falar sobre o assunto com um dos responsáveis.
Quem atende - feliz ou infelizmente - é seu chefe.
- Bom dia!
- Bom dia, tudo bem?
- Tudo ótimo! Olha, vou aproveitar que foi você quem atendeu o telefone para fazer uma pergunta.
- Ok. Pode falar. - fala o inocente chefe.
- Estou com um texto em mãos, que não passou por revisão anterior e já está diagramado. Não sei se reescrevo ou se...
- Que texto é esse?
- É de um Encontro em Pernambuco.
- Hm.
- Então, não sei se reescrevo ou se só reviso, pois o texto está muito ruim!
Pausa.
- Bom, esse texto fui eu quem fez, só revisa ele normalmente, corrija os erros normais.
- Ok. Só vou revisar. Obrigada. Tchau tchau.
- Beijo!
Desliga o telefone.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA
E cai na gargalhada.
Acabou de cagar no mundo.
Ela está a espera da sua carta de demissão.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Por meses
Bom e verdadeiro
Seus olhos
O beijo
O toque
Cobertor
Teu peito
Seus cabelos no meu rosto
sua cama
Nós dois.
Sempre.
E aos finais de semana.
Amado.
Seus olhos
O beijo
O toque
Cobertor
Teu peito
Seus cabelos no meu rosto
sua cama
Nós dois.
Sempre.
E aos finais de semana.
Amado.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Distância
cansei da vida de vadiagem
de ter todo mundo e nunca ter ninguém
de dar perdido nos rapazes que conhecia
de dividir meu tempo para quem nao me importava
de nao ter com quem dividir meus medos
meus anseios
meus desejos
meu sexo
minhas idéias
meu futuro
e um sentimento.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
I see You, You see Me - The Magic Numbers
Its alright I never thought I'd fall in love again
Its alright I look to you as my only friend
Its alright I never thought that I could feel this something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
"Está tudo bem, eu nunca pensei que eu me apaixonaria de novoEstá tudo bem, eu a vejo como minha única amiga
Está tudo bem, eu nunca pensei que poderia sentir essa coisa
Correndo, correndo nas minhas veias
Parece que aconteceu de novo"
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O ódio é...
Queria poder descrever em poucas palavras o quanto te odeio. Mas é impossível. Por isso hoje te digo: sou mais forte e melhor, graças a todo o mal que me fez.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Sem querer
Foi quando ele adormeceu e ela abriu os olhos que o céu veio a baixo. Naquele momento ela podia ver cada detalhe do rosto com o qual dividia o travesseiro. Sentia cada leve suspiro do angélico momento que a assustava tanto, ao mesmo tempo em que proporcionava tanto prazer. O coração disparou como se fosse morrer. Era isso então...
Estava apaixonada.
Perdidamente apaixonada por aquele algoz devorador de seus pensamentos. Pensou muito e viu que só sabia de uma coisa: abriria mão de todos os seus planos por ele. Novamente, se preciso fosse.
Estava apaixonada.
Perdidamente apaixonada por aquele algoz devorador de seus pensamentos. Pensou muito e viu que só sabia de uma coisa: abriria mão de todos os seus planos por ele. Novamente, se preciso fosse.
ps: Dramatização Mode ON folks.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Sílfides e duendes
Sentir o que não faz sentido
Querer o que é loucura
Tocar o que não existe
A procura não levava a lugar algum
Ao contrário
Encontrava-se apenas o que não queria:
Ex-amores
Lábios e corpos
Novos amores sem brilho
A voracidade do egoísmo
E a dor de querer alcançar algo
Que parecia tão próximo
Mas parecia tão distante
Mas parece tão confuso
A procura sempre iminente
um ensaio sobre a duplicidade da alma
É pungente
Porque assim é o amor
E assim é o ensaio sobre ele
E assim é o fim, o começo para Aline.
Querer o que é loucura
Tocar o que não existe
A procura não levava a lugar algum
Ao contrário
Encontrava-se apenas o que não queria:
Ex-amores
Lábios e corpos
Novos amores sem brilho
A voracidade do egoísmo
E a dor de querer alcançar algo
Que parecia tão próximo
Mas parecia tão distante
Mas parece tão confuso
A procura sempre iminente
um ensaio sobre a duplicidade da alma
É pungente
Porque assim é o amor
E assim é o ensaio sobre ele
E assim é o fim, o começo para Aline.
Para Aline, sonhadora de carteirinha, eterna princesa e entusiasta do bobo amor, que para ela é a explicação e motivação de uma vida; mas que para mim não passa de um sadomasoquismo sentimental evasivo. (Sem querer desiludir ninguém)rs
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Dicionário feminino: só porque acho que faz sentido.
1 - Certo: Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas (ou seja, sempre) e você precisa se calar.
2 - 5 minutos: Se ela está se arrumando, significa ao menos meia hora. 5 minutos só são cinco minutos mesmo se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
3 - Nada: Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em Nada normalmente terminam em Certo.
4 - Você que sabe: É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!
5 - Suspiro ALTO : Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parada ali discutindo com você sobre Nada.
6 - Tudo bem: Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. Tudo bemsignifica que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar pelo seu último vacilo.
7 - Obrigada: Uma mulher está agradecendo; não questione e nem desmaie, apenas diga, educadamente, por nada. Agora, se ela disser MUITO obrigada, isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por porra nenhuma. Nesse caso, NÃO diga por nada. Isso apenas provocará o Esquece.
8 - Esquece: É uma mulher dizendo FODA-SE.
9 - Deixa pra lá, EU resolvo: Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando o que aconteceu?. Para a resposta da mulher, consulte o item 8.
10 - Precisamos conversar: Fodeu, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.
Recebido via e-mail. Autor desconhecido.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Comemoração do Centenário de Pagu
Tanto vocês sabem que eu adoro Pagu, que a usei como base no meu Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Jornalismo. Vou só no dia 1 de julho, com meu amigo Marcus. Pois bem, gostaria que comparecessem a essa ocasião tão especial!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Tristeza repentina
Era uma terça-feira, por volta das 23h quando começa a conversar com seu melhor amigo:
- Não sei. Acabou de me dar um aperto no meu coração.
- Do nada?, diz ele.
- Oui.
- E nem faz ideia do motivo?
- Nope. Acho que meu subconsciente mandou uma mensagem de aviso – disse, rindo - uma notificação de despejo da minha alegria.
Todo preocupado, o amigo ainda insiste:
- Mas se você não sabe do que é fica difícil...
- Mas não estou pedindo ajuda. Só te informei.
- Eu sei que não... Só queria entender o que foi!
- Se eu não entendo você vai entender muito menos. Pra que você tenta? Já não me conhece?
- Hábito. Não gosto de te ver assim, me preocupo, sabe?
Riu.
- Eu joguei no Google o tema tristeza repentina. É normal sabe. Mas uma coisa é fato: odeio ver pessoas que falam que é falta de Deus, oração ou sei lá o que relacionado à religião. Já conheci muitas pessoas que frequentavam a igreja e sentiam a mesma merda. (...)Bando de imbecis... Muita gente sente o que sinto. É um sentimento comum. Tu não se sente assim as vezes?
- Muitas e muitas vezes! – suspirou.
- Na verdade acho que isso nunca passará. É inerente a todos nós, um tipo de vírus incubado que pode se manifestar ou não, quando bem entender. Sem pedir licença.
- Odeio me sentir assim...
- Eu acho que faz bem. É um processo de autoconhecimento.
(...)
- Vou dormir. Quero curtir essa depre no meu canto. Boa noite.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sobre o amor e a morte
Acordou às 10h. Olhou para o amor da vida dela de um modo diferenciado naquela manhã. A manhã em si não tinha nada especial: ainda era outono, o céu permanecia nublado e o vento continuava levemente gélido. ELA estava diferente .
Um vazio, daqueles que enegrecem até o âmago e enjoam, de tanto que nos fazem girar e chorar e, principalmente nos atam de uma forma ininteligível, a atingiu. Foi como ser atropelada por um caminhão a 150 km/h.
Muito tempo guardando o segredo, a dor e vergonha que sentia de si mesma. Era difícil admitir. Não podia mais esconder. Nem chorar por ajuda. Só havia uma saída.
Ela encontrou com suas amigas em um badalado bar da cidade. Era um bar bonito, e tinha uma baladinha no subsolo – algo um tanto prive. Luzes coloridas, fumaça, sofás excêntricos e pessoas diferentes em cada pensamento. Ela conseguiu sentir a vida de todos por quem passou por um simples contato com a pele. De repente - (de repente mesmo, porque uma simples olhada para o lado direito revelou o seu fim) - encontrou, uma pessoa discreta, delicada e tímida. Mas não reprimida, pelo contrário: apesar da timidez, o ser destacava-se por suas idéias firmes, por suas formas perfeitas e pelo sorriso arrebatador – sem contar o jeito engraçado como dançava. Conseguia sentir o cheiro de sua pele de longe. Estava feliz, queria sair dali e arrastar aquele corpo perfeito para o seu apartamento. Fez. E deu certo.
Olhou para o amor da vida dela de um modo diferenciado. A manhã em si não tinha nada especial: ainda era outono, o céu permanecia nublado e o vento continuava levemente gélido. ELA estava diferente .
Olhou para o amor da vida dela de um modo diferenciado. A manhã em si não tinha nada especial: ainda era outono, o céu permanecia nublado e o vento continuava levemente gélido. ELA estava diferente .
Naquela noite, tinha certeza que tinha encontrado o que tanto queria, o amor. Todas as dúvidas que tinha foram liquidadas. Todo o medo que a afligiu durante sua vida veio à tona. “Porque tinha que ser ELA? Uma mulher? O que os pais diriam? Seria condenada a viver longe de sua família? Porque algo aparentemente tão comum hoje em dia esta me torturando tanto? O ideal de perfeição, de normal dos meus pais atingiu minha cabeça? Mas sou tão liberal! É tão normal! Deveria ser normal!”, pensava, num ritmo frenético.
Sem gritar por ajuda ela matou sua vida e o amor que sentia naquele momento. Já não podiam mais ser salvos, de qualquer maneira. Seus preconceitos tomaram-na em uma noite. Em uma maldita perfeita noite. Não queria aceitar.
O sangue vivo e vermelho corria pelos lençóis. Ela o fez ali mesmo, ao lado de seu amor. Nem conseguiu chorar. Foi tudo tão rápido! Sempre decidia tudo rapidamente! Precisava saber que em vida viveu ao menos um amor verdadeiro, mesmo que tenha sido apenas uma noite.
O canivete que escondia na cabeceira da cama foi o suficiente. Presente de seu amado pai. Ela se cortou, num momento clichê de filme de horror, ponta a ponta de seus pulsos.
Não conseguiu gritar, nem esconder. Ela era diferente. Ou igual a todo mundo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Placebo - Every you Every me
[Cada você, cada eu]
Um amor dependente é um presente divino.
Você dá uns amassos, nossa paixão gasta.
Meu coração é ácido, seu corpo é aluguel.
Meu corpo quebrado e o seu torto.
Esculpa teu nome no meu braço.
Ao invés de estressado, fico aqui encantado.
Porque não há mais nada para fazer,
Cada eu e cada você.
Um amor dependente, uma caixa que eu escolho.
Nenhuma outra caixa eu escolho usar.
De outro amor abusaria,
Sem histórias para desculpar.
Na forma do que está por vir.
Veneno demais perde o efeito.
Porque não há mais nada para fazer,
Cada eu e cada você.
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Amor dependente dá viradas.
Tende a grudar e gastar estas coisas.
Dê uns amassos, por caridade.
Nunca houve tanto em jogo.
Sirvo minha cabeça em uma bandeja.
É apenas é um consolo, vindo tarde demais.
Porque não há mais nada para fazer,
Cada eu e cada você.
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Assim como o nu guia o cego.
Sei que sou egoísta, sou um grosso.
Um amor dependente, eu sempre encontro,
Alguém para machucar e deixar para trás.
Bem sozinho no tempo e espaço.
Não tem nada aqui, mas o que tem é meu.
Algo emprestado, algo triste.
Cada eu e cada você.
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você,
Cada eu...
Cada eu e cada você
Cada eu...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Alguma coisa a gente tem que amar
Por algum tempo eles ficaram separados. Opção dela.
Ela sempre prioriza, racionalmente, o sexo, a profissão e o futuro. Tudo friamente calculado.
Ele sempre almeja uma vida tranqüila, regada a sexo, carinho e companheirismo.
Talvez eles fossem muito diferentes. Talvez eles fossem apenas o reflexo do casal moderno. Na prática, tinham o “gostar de sexo” em comum.
Mesmo separados, ela pensava nele todo dia. Mesmo separados ele pensava nela todo dia.
No reencontro, para botar o papo em dia, em um bar qualquer pela fabulosa cidade de são Paulo, enquanto saiam do carro, ele agarrou a mão dela como se nunca tivessem ficado separados. “Não foi isso que eu havia planejado”, ela pensou . Mas mesmo assim não se opôs. Ao contrário: o agarrou ainda mais forte e pediu seu calor. Ali estava muito frio.
De repente um beijo macio e voraz ao mesmo tempo a alvejou. Queria resistir. Sem sucesso. Ela sempre sabe muito bem o que não quer. As coisas não são simples como todos falam. Um relacionamento estragaria toda e qualquer possibilidade de ela emplacar, de se dedicar inteiramente ao que gosta e onde pretende chegar. Ela é do tipo que ama demais.
A realidade é que se entregar, agora, não é uma opção.
Curtiram a noite como deveriam: rindo, falando besteiras, contando as novidades, falando sobre a vida...
Ao ir pra casa, ele fez declarações de amor. “Não quero ouvir. Pare de falar”, ela gritava por dentro. Ele declarou todo o amor que sentia por ela, por seus defeitos, suas qualidades, suas manias, seu jeito, o modo de falar, o modo de se mover, o sorriso, a risada, o olhar, o cheiro, o toque, as cores que pinta as unhas, o jeito de arrumar o cabelo, a maneira como dirige, a forma como xinga, como escreve, como pensa, como vive, como quer, como não quer, como ama – ou não, e até o mistério insuportavelmente torturante que a envolve. Em cada detalhe da vida comum dela, ele conseguiu fazer brilhar, como se ela fosse uma estrela em meio a uma escuridão algoz. “Você é o amor da minha vida”.
Ela ouviu tudo muda. Sem reação. Nunca poderia imaginar que seria isso. E ele saltou do carro, para esconder as lágrimas que faziam cócegas nas suas bochechas.
Pensando no passo que deveria tomar em breve ela seguiu, fria e sozinha, como queria estar, mas como no fundo, não desejava ficar.
Ela sempre prioriza, racionalmente, o sexo, a profissão e o futuro. Tudo friamente calculado.
Ele sempre almeja uma vida tranqüila, regada a sexo, carinho e companheirismo.
Talvez eles fossem muito diferentes. Talvez eles fossem apenas o reflexo do casal moderno. Na prática, tinham o “gostar de sexo” em comum.
Mesmo separados, ela pensava nele todo dia. Mesmo separados ele pensava nela todo dia.
No reencontro, para botar o papo em dia, em um bar qualquer pela fabulosa cidade de são Paulo, enquanto saiam do carro, ele agarrou a mão dela como se nunca tivessem ficado separados. “Não foi isso que eu havia planejado”, ela pensou . Mas mesmo assim não se opôs. Ao contrário: o agarrou ainda mais forte e pediu seu calor. Ali estava muito frio.
De repente um beijo macio e voraz ao mesmo tempo a alvejou. Queria resistir. Sem sucesso. Ela sempre sabe muito bem o que não quer. As coisas não são simples como todos falam. Um relacionamento estragaria toda e qualquer possibilidade de ela emplacar, de se dedicar inteiramente ao que gosta e onde pretende chegar. Ela é do tipo que ama demais.
A realidade é que se entregar, agora, não é uma opção.
Curtiram a noite como deveriam: rindo, falando besteiras, contando as novidades, falando sobre a vida...
Ao ir pra casa, ele fez declarações de amor. “Não quero ouvir. Pare de falar”, ela gritava por dentro. Ele declarou todo o amor que sentia por ela, por seus defeitos, suas qualidades, suas manias, seu jeito, o modo de falar, o modo de se mover, o sorriso, a risada, o olhar, o cheiro, o toque, as cores que pinta as unhas, o jeito de arrumar o cabelo, a maneira como dirige, a forma como xinga, como escreve, como pensa, como vive, como quer, como não quer, como ama – ou não, e até o mistério insuportavelmente torturante que a envolve. Em cada detalhe da vida comum dela, ele conseguiu fazer brilhar, como se ela fosse uma estrela em meio a uma escuridão algoz. “Você é o amor da minha vida”.
Ela ouviu tudo muda. Sem reação. Nunca poderia imaginar que seria isso. E ele saltou do carro, para esconder as lágrimas que faziam cócegas nas suas bochechas.
Pensando no passo que deveria tomar em breve ela seguiu, fria e sozinha, como queria estar, mas como no fundo, não desejava ficar.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Clipping: "Sem adjetivos"
Eliane Cantanhede |
Folha de S. Paulo - 25/03/2010 |
"Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele [delegado Fleury] ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com olhar de louco." De Rose Nogueira, jornalista em São Paulo. Da ALN, foi presa em 1969, semanas depois de dar à luz. "No quinto dia, depois de muito choque, pau de arara, ameaça de estupro e insultos, abortei. Quando melhorei, voltaram a me torturar." De Izabel Fávero, professora de administração em Recife. Da VAR-Palmares, foi presa em 1970. "Eu passei muito mal, comecei a vomitar, gritar. O torturador perguntou: "Como está?". E o médico: "Tá mais ou menos, mas aguenta". E eles desceram comigo de novo."De Dulce Chaves Pandolfi, professora da FGV-Rio. Da ALN, foi presa em 1970 e serviu de "cobaia" para aulas de tortura. "Eu não conseguia ficar em pé nem sentada. As baratas começaram a me roer. Só pude tirar o sutiã e tapar a boca e os ouvidos." De Hecilda Fontelles Veiga, professora da Universidade Federal do Pará. Da AP, foi presa em 1971, no quinto mês de gravidez. "Eu era jogada, nua e encapuzada, como se fosse uma peteca, de mão em mão. Com os tapas e choques elétricos, perdi dentes e todas as minhas obturações."De Marise Egger-Moellwald, socióloga, mora em São Paulo. Do então PCB, foi presa em 1975. Ainda amamentava seu filho. "Eu estava arrebentada, o torturador me tirou do pau de arara. Não me aguentava em pé, caí no chão. Nesse momento, fui estuprada." De Gilze Cosenza, assistente social aposentada de Belo Horizonte. Da AP, foi presa em 1969. Sua filha tinha quatro meses. Trechos de 27 depoimentos de sobreviventes, intercalados às histórias de 45 mortas e desaparecidas no livro "Luta, Substantivo Feminino", da série "Direito à Verdade e à Memória". Será lançado na PUC-SP hoje, a seis dias do 31 de março. Só para vocês relembrarem... |
segunda-feira, 1 de março de 2010
Pungentes
Deixá-lo cheio de dor, sentir;
A dor...pungente.
Porque beijando você,
Sinto você beijando-a
Sinto seus lábios, tão bons e verdadeiros
Um presente para mim, eterno
Porque eu
beijando você
Sinto o céu mais perto de mim
Mesmo com o inferno de seus atos
Atormentando todos os meus sonhos
Sentir, beijar você
Está sentindo minha dor agora?
Porque eu beijo você?
Porque sinto você beijando-a
E quero deixá-lo cheio de dor
Sinta o que sinto.
A dor...pungente.
Porque beijando você,
Sinto você beijando-a
Sinto seus lábios, tão bons e verdadeiros
Um presente para mim, eterno
Porque eu
beijando você
Sinto o céu mais perto de mim
Mesmo com o inferno de seus atos
Atormentando todos os meus sonhos
Sentir, beijar você
Está sentindo minha dor agora?
Porque eu beijo você?
Porque sinto você beijando-a
E quero deixá-lo cheio de dor
Sinta o que sinto.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Salário de jornalista, vergonha nacional
Antigamente, dizer que era jornalista era motivo de orgulho. O jornalista era linkado imediatamente a uma pessoa bem informada, inteligente, com diversas habilidades no que se referia conhecimento da língua portuguesa. O compromisso com a ética era algo ostentado por muitos, num valor incalculável de estima. A paixão pela busca da verdade, do fato, foi motivo para grandes mobilizações.
Com o passar do tempo, as coisas foram mudando de figura. De alguns anos para cá a luta incessante se dá com o salário, e não faz jus ao trabalho intelectual do “artista jornalista”, mesmo que o Sindicato desse antigo “nicho” profissional estipule um valor agradabilíssimo a muitos estudantes e recém ingressados na área.
O valor é fictício no momento em que sai às ruas para procurar um emprego. Muitas empresas economizam com os recém-formados e até mesmo com os mais experientes dos jornalistas. Ao ver de muitas empresas que não sejam do ramo de comunicação, as funções são uma: o Jornalista faz o trabalho do assessor, do fotógrafo e do revisor. Mesmo que as funções tenham valores estipulados DIFERENTES pelo Sindicato, eles não são respeitados. Todos querem economizar nas costas do COMUNICADOR, pagando abaixo, ainda, do PISO salarial. Veja tabela extraída do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo:
Pisos Salariais 2009-2010
Setores 5 horas 5 horas + 2 EXTRAS
Jornais e Revistas - Capital R$ 1.833,00 R$ 2.932,80
Jornais e Revistas - Interior e Litoral R$ 1.505,00 R$ 2.408,00
Assessoria de Imprensa R$ 2.075,78 R$ 3.321,26
Para confirmar, basta acessar qualquer site de buscas. As vagas variam de R$600 a R$1000 para formados, com jornada de 7 a 8 horas. Mais do que o piso só multinacionais ou empresas de grande porte oferecem: entre R$3000 a R$5000, desde que tenha fluência em, no mínimo, duas línguas.
Ao contrário do que se pensa, é necessário amar a profissão para continuar. Cabe lembrar que não é fácil.
Com o passar do tempo, as coisas foram mudando de figura. De alguns anos para cá a luta incessante se dá com o salário, e não faz jus ao trabalho intelectual do “artista jornalista”, mesmo que o Sindicato desse antigo “nicho” profissional estipule um valor agradabilíssimo a muitos estudantes e recém ingressados na área.
O valor é fictício no momento em que sai às ruas para procurar um emprego. Muitas empresas economizam com os recém-formados e até mesmo com os mais experientes dos jornalistas. Ao ver de muitas empresas que não sejam do ramo de comunicação, as funções são uma: o Jornalista faz o trabalho do assessor, do fotógrafo e do revisor. Mesmo que as funções tenham valores estipulados DIFERENTES pelo Sindicato, eles não são respeitados. Todos querem economizar nas costas do COMUNICADOR, pagando abaixo, ainda, do PISO salarial. Veja tabela extraída do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo:
Pisos Salariais 2009-2010
Setores 5 horas 5 horas + 2 EXTRAS
Jornais e Revistas - Capital R$ 1.833,00 R$ 2.932,80
Jornais e Revistas - Interior e Litoral R$ 1.505,00 R$ 2.408,00
Assessoria de Imprensa R$ 2.075,78 R$ 3.321,26
Para confirmar, basta acessar qualquer site de buscas. As vagas variam de R$600 a R$1000 para formados, com jornada de 7 a 8 horas. Mais do que o piso só multinacionais ou empresas de grande porte oferecem: entre R$3000 a R$5000, desde que tenha fluência em, no mínimo, duas línguas.
Ao contrário do que se pensa, é necessário amar a profissão para continuar. Cabe lembrar que não é fácil.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
São Paulo entre as cidades que tem o serviço de transporte mais caro do mundo
A cidade de São Paulo tem um brilho especial, um algo inexplicável que a coloca em um nível diferenciado dos outros estados do país, inclusive até do Rio de Janeiro. É aqui que tudo acontece. Literalmente.
A última novidade que a cidade luz brasileira recebeu nestes últimos dois meses foi a respeito do aumento das tarifas de transporte público. Mais uma vez. São Paulo só perde para o Rio de Janeiro no quesito “roubo”: lá eles pagam cerca de US$1,01 e nós US$0,99, o que não dá muita diferença. A tarifa do ônibus, no dia 04 de janeiro passou de R$2,30 para R$2,70. Agora, o metrô sofreu alta de 3,65%, o que significa que agora passaremos a pagar, ao invés de R$2,55, R$2,65, na próxima terça-feira (09).
O interessante é que, em um comparativo lançado pelo jornal O Estado de São Paulo, o metro de SP dispõe de 61,3km de extensão, contra 42km dos cariocas. O único problema é que compararmos com os outros países sulamericanos, como o Chile, que paga apenas US$0,67 e tem 84,4km de extensão. É uma gigantesca diferença inclusive se comparado a Nova Deli (US$ 0,16), Cairo e Cidade do México (ambas com US$ 0,18). Dá até inveja.
Imagine comparar com países de PRIMEIRO MUNDO (que, obviamente não é o caso de SP), que tem as mais caras tarifas do mundo: Estocolmo, na Suécia, a passagem custa US$ 4,88, seguido de Sydney (US$ 3,82), Copenhague (US$ 3,68), Londres (US$ 3,60), Oslo (US$ 3,50), as alemãs Munique, Frankfurt (US$ 3,01, ambas) e Berlim (US$ 2,75), além de Helsinque (US$ 2,75) e Amsterdã (US$ 2,73).
Há quem diga que o transporte melhorou. Há quem diga que está cada vez pior, porque só aumentam os usuários (por conta do bilhete único), mas não aumentam as frotas.
Se colocarmos na ponta do lápis, até compensa ir de carro ao trabalho, mesmo que isso contrarie toda a boa vontade de melhorar o ar da cidade. Bem,...nem tão bom assim. Ainda tem o problema de tráfego, os alagamentos, as avalanches. Tudo dentro da cidade que tem tarifas de primeiro mundo.
Já se paga para poder respirar. Agora, se paga também para trabalhar.
A última novidade que a cidade luz brasileira recebeu nestes últimos dois meses foi a respeito do aumento das tarifas de transporte público. Mais uma vez. São Paulo só perde para o Rio de Janeiro no quesito “roubo”: lá eles pagam cerca de US$1,01 e nós US$0,99, o que não dá muita diferença. A tarifa do ônibus, no dia 04 de janeiro passou de R$2,30 para R$2,70. Agora, o metrô sofreu alta de 3,65%, o que significa que agora passaremos a pagar, ao invés de R$2,55, R$2,65, na próxima terça-feira (09).
O interessante é que, em um comparativo lançado pelo jornal O Estado de São Paulo, o metro de SP dispõe de 61,3km de extensão, contra 42km dos cariocas. O único problema é que compararmos com os outros países sulamericanos, como o Chile, que paga apenas US$0,67 e tem 84,4km de extensão. É uma gigantesca diferença inclusive se comparado a Nova Deli (US$ 0,16), Cairo e Cidade do México (ambas com US$ 0,18). Dá até inveja.
Imagine comparar com países de PRIMEIRO MUNDO (que, obviamente não é o caso de SP), que tem as mais caras tarifas do mundo: Estocolmo, na Suécia, a passagem custa US$ 4,88, seguido de Sydney (US$ 3,82), Copenhague (US$ 3,68), Londres (US$ 3,60), Oslo (US$ 3,50), as alemãs Munique, Frankfurt (US$ 3,01, ambas) e Berlim (US$ 2,75), além de Helsinque (US$ 2,75) e Amsterdã (US$ 2,73).
Há quem diga que o transporte melhorou. Há quem diga que está cada vez pior, porque só aumentam os usuários (por conta do bilhete único), mas não aumentam as frotas.
Se colocarmos na ponta do lápis, até compensa ir de carro ao trabalho, mesmo que isso contrarie toda a boa vontade de melhorar o ar da cidade. Bem,...nem tão bom assim. Ainda tem o problema de tráfego, os alagamentos, as avalanches. Tudo dentro da cidade que tem tarifas de primeiro mundo.
Já se paga para poder respirar. Agora, se paga também para trabalhar.
Zumbilândia
Desde que vi o trailer quis assistir esse filme. Aliás, os jogos para Play2 de Resident Evil fizeram uma lavagem cerebral em mim e em todos os viciados. Todo e qualquer filme com zumbis se torna um filme com “potencial”, por isso, talvez, eu já não esteja tão apta para alguns a comentar o filme; porém, para outros, o meu currículo de games (salvei cinco vezes RE, oito RE2 e quatro vezes RE3, já que as outras seqüências já não me agradaram tanto quanto deveriam) faz com que eu tenha autoridade o suficiente para julgar o novo lançamento no cinema: Zumbilândia.
O filme, na realidade, não tem nada assustador como é nos games ou nos primeiros filmes e videoclipes com zumbis no enredo. Pelo contrário: é pura diversão, sustos e, acredite, reflexão.
O filme se passa em um mundo onde seres humanos estão extintos. Destruído por mortos-vivos, o planeta abriga agora apenas Columbus (ao menos era isso o que ele achava), um geek cheio de manias e frescuras que ajudam ele a sobreviver. O protagonista quer chegar em Ohio, estado americano onde os pais moram. No percurso, entre trancos e barrancos, ele conhece Tallahassee, um cowboy/caipira cheio de marra e loucuras, que na verdade, é apenas mais um cara com muitas mágoas na busca insana por um Twinkie (um bolinho que parece Anamaria, recheado de creme, sabe?).
Interceptados por uma dupla de irmãs (Wichita e Little Rock), que exalam expertise na arte de enganar, eles são seqüestrados e daí, surge uma relação intensamente familiar, algo que nenhum deles tinha e que buscavam intensamente no meio de lutas, tiros, zumbis, sangue e vandalismo. Algo meio Tarantino, mas com muito mais humor.
Parece ruim, mas não é. Para mim, o mais engraçado de tudo foram as regras básicas de sobrevivência do Geek, que fazem total sentido, já que em longas, eles fazem tudo ao contrário. São 32 regras básicas de sobrevivência no apocalipse. Se quiser sobreviver quando a zumbizada atacar, é pegar ou largar.
#1 – Preparação física: Muito bem colocado em Zumbilândia: quantas pessoas gordas você conhece nos famosos “fim de mundo” que ainda não são zumbis?
#2 – Cuidado com o banheiro: os zumbis aprendem quando estamos mais vulneraveis. E sim, é quando estamos fazendo o que deveríamos, na hora errada e, principalmente no lugar errado. Cheque sempre.
#3 – Cinto de Segurança: questões de segurança até no apocalipse. Motivo: imagine que você esqueceu de verificar o banco de trás (veja regra #31). A medida de extrema urgência é frear e fazer com que o zumbi seja ejetado do carro.
#4 – Duas vezes: nunca confie em um zumbi. Sempre atire duas vezes.
#5 – Sem vínculos: confie sempre em você mesmo. Sempre é mais difícil sobreviver quando se tem vínculos.
#6 – Viaje em grupo: em um momento de ataque zumbi você sempre terá mais chances de sobrevivência se estiver com uma velha, um aleijado ou uma criança. Tudo pela sobrevivência.
#7 – Mantenha os idiotas com você: enquanto eles perguntam o que está havendo, você já estará bem longe dali.
#8 – Mate com eficiência: nunca pegue um telefone para matar um zumbi. Simples.
#9 – Armas são para caçar, não para matar zumbis: na hora do perreio, ninguém vai parar para carregar a arma. Tenha sempre consigo um taco de críquete, de baseball, ou uma pá que seja. Melhor garantir do que não conseguir remediar.
#10 – Fique quieto: precisa de mais explicações, caso não queira virar refeição viva?
#15 – Ache sempre a saída: antes de adentrar qualquer estabelecimento, dê uma verificada nas possíveis saídas. Vai precisar delas quando se deparar com um zumbi de 200 kg.
#17 – Não banque o herói: acredite, essa pode ser a melhor dica de todas. O gato ou a gata dos seus sonhos está presente e você quer aparecer. Sempre nessas ocasiões é que tu falha e vira comida dos infectados.
#18 – Aqueça: tome cuidado quando, naquele corrida ou escalada na escapada contra zumbis dar uma cãibra. Aqueça.
#19 – Finja: qual foi a ultima vez que tu viu um zumbi tentar comer outro zumbi?
#20 – Procure o abrigo certo: essa é a chave da sobrevivência. Ninguém quer morrer dormindo, quer?
#21 – Zumbis não escalam: portanto, procure o lugar mais alto.
#22 – Seja implacável: quando alguém amado por você se transformar, não tenha piedade: de dois tiros (regra #4)
#23 – Deus abençoe os caipiras: são bem armados e prontos para botar para quebrar. Fique por perto.
#24 – Não beba: escapar de zumbis são já é difícil. Quem dirá muito louco...
#31 – Cheque o banco de trás: dá para contar todas as vezes que alguém é comido por não checar o banco de trás...(vide #3 – sempre necessário)
#32 – Aproveite as pequenas coisas: já que está sozinho nesta merda de mundo, porque não vandalizar, acelerar a Ferrari até o último ponteiro ou zonear a casa do vizinho?
Ficaram lacunas, que eu mesma vou preencher com as minhas regras de sobrevivência...
As regras são básicas e claras. Como foi dito, é pegar ou largar.
O filme traz a esperança que todos os geeks esperavam: mesmo que só haja uma mulher e um homem na terra, ainda há a possibilidade dessa mulher escolhê-los. Esperança é a última que morre.
O filme, na realidade, não tem nada assustador como é nos games ou nos primeiros filmes e videoclipes com zumbis no enredo. Pelo contrário: é pura diversão, sustos e, acredite, reflexão.
O filme se passa em um mundo onde seres humanos estão extintos. Destruído por mortos-vivos, o planeta abriga agora apenas Columbus (ao menos era isso o que ele achava), um geek cheio de manias e frescuras que ajudam ele a sobreviver. O protagonista quer chegar em Ohio, estado americano onde os pais moram. No percurso, entre trancos e barrancos, ele conhece Tallahassee, um cowboy/caipira cheio de marra e loucuras, que na verdade, é apenas mais um cara com muitas mágoas na busca insana por um Twinkie (um bolinho que parece Anamaria, recheado de creme, sabe?).
Interceptados por uma dupla de irmãs (Wichita e Little Rock), que exalam expertise na arte de enganar, eles são seqüestrados e daí, surge uma relação intensamente familiar, algo que nenhum deles tinha e que buscavam intensamente no meio de lutas, tiros, zumbis, sangue e vandalismo. Algo meio Tarantino, mas com muito mais humor.
Parece ruim, mas não é. Para mim, o mais engraçado de tudo foram as regras básicas de sobrevivência do Geek, que fazem total sentido, já que em longas, eles fazem tudo ao contrário. São 32 regras básicas de sobrevivência no apocalipse. Se quiser sobreviver quando a zumbizada atacar, é pegar ou largar.
#1 – Preparação física: Muito bem colocado em Zumbilândia: quantas pessoas gordas você conhece nos famosos “fim de mundo” que ainda não são zumbis?
#2 – Cuidado com o banheiro: os zumbis aprendem quando estamos mais vulneraveis. E sim, é quando estamos fazendo o que deveríamos, na hora errada e, principalmente no lugar errado. Cheque sempre.
#3 – Cinto de Segurança: questões de segurança até no apocalipse. Motivo: imagine que você esqueceu de verificar o banco de trás (veja regra #31). A medida de extrema urgência é frear e fazer com que o zumbi seja ejetado do carro.
#4 – Duas vezes: nunca confie em um zumbi. Sempre atire duas vezes.
#5 – Sem vínculos: confie sempre em você mesmo. Sempre é mais difícil sobreviver quando se tem vínculos.
#6 – Viaje em grupo: em um momento de ataque zumbi você sempre terá mais chances de sobrevivência se estiver com uma velha, um aleijado ou uma criança. Tudo pela sobrevivência.
#7 – Mantenha os idiotas com você: enquanto eles perguntam o que está havendo, você já estará bem longe dali.
#8 – Mate com eficiência: nunca pegue um telefone para matar um zumbi. Simples.
#9 – Armas são para caçar, não para matar zumbis: na hora do perreio, ninguém vai parar para carregar a arma. Tenha sempre consigo um taco de críquete, de baseball, ou uma pá que seja. Melhor garantir do que não conseguir remediar.
#10 – Fique quieto: precisa de mais explicações, caso não queira virar refeição viva?
#15 – Ache sempre a saída: antes de adentrar qualquer estabelecimento, dê uma verificada nas possíveis saídas. Vai precisar delas quando se deparar com um zumbi de 200 kg.
#17 – Não banque o herói: acredite, essa pode ser a melhor dica de todas. O gato ou a gata dos seus sonhos está presente e você quer aparecer. Sempre nessas ocasiões é que tu falha e vira comida dos infectados.
#18 – Aqueça: tome cuidado quando, naquele corrida ou escalada na escapada contra zumbis dar uma cãibra. Aqueça.
#19 – Finja: qual foi a ultima vez que tu viu um zumbi tentar comer outro zumbi?
#20 – Procure o abrigo certo: essa é a chave da sobrevivência. Ninguém quer morrer dormindo, quer?
#21 – Zumbis não escalam: portanto, procure o lugar mais alto.
#22 – Seja implacável: quando alguém amado por você se transformar, não tenha piedade: de dois tiros (regra #4)
#23 – Deus abençoe os caipiras: são bem armados e prontos para botar para quebrar. Fique por perto.
#24 – Não beba: escapar de zumbis são já é difícil. Quem dirá muito louco...
#31 – Cheque o banco de trás: dá para contar todas as vezes que alguém é comido por não checar o banco de trás...(vide #3 – sempre necessário)
#32 – Aproveite as pequenas coisas: já que está sozinho nesta merda de mundo, porque não vandalizar, acelerar a Ferrari até o último ponteiro ou zonear a casa do vizinho?
Ficaram lacunas, que eu mesma vou preencher com as minhas regras de sobrevivência...
As regras são básicas e claras. Como foi dito, é pegar ou largar.
O filme traz a esperança que todos os geeks esperavam: mesmo que só haja uma mulher e um homem na terra, ainda há a possibilidade dessa mulher escolhê-los. Esperança é a última que morre.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Por trás do prazer: barebacking
Há alguns dias li uma matéria publicada pelo repórter Vagner Fernandes, no Jornal do Brasil. Eu fiquei um tanto chocada com as informações contidas naquele texto imenso. Na verdade, fiquei triste que existam pessoas que façam isso.
Em um mundo em que falamos tanto de vida saudável, educação sexual e consciência e cuidado com o próximo, nos jornais do Brasil já podem ser encontrados anúncios com os seguintes dizeres: “Procuram-se HIV’s”. É aí que entra o Barebacking.
Mas, por favor, não confundam: já pessoas e pessoas. E do barebacking, participam todos os tipos.
O que é barebacking?
Derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubois que montam a cavalo sem sela ou a pêlo, o termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIV’s positivos e negativos).
As festas se chamam bare parties, que são realizadas em lugares discretos e distintos e reunem só “VIP’s” da sociedade gay, bissexual e (claro) héteros.
Definições
As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.
Bare Parties
Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.
Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.
Motivo
Simples: arriscar-se, ser visto se arriscando faz o corpo tremer de tanta adrelina. Esse é o “barato” do barebacking. Como é colocado na matéria do Vagner: “psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos”.
Como sabemos, ainda há a delícia do nosso mundo. Veja o clipe.
Procure pela matéria completa no link
http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/01/03/e030115675.asp
Divirtam-se!
Em um mundo em que falamos tanto de vida saudável, educação sexual e consciência e cuidado com o próximo, nos jornais do Brasil já podem ser encontrados anúncios com os seguintes dizeres: “Procuram-se HIV’s”. É aí que entra o Barebacking.
Mas, por favor, não confundam: já pessoas e pessoas. E do barebacking, participam todos os tipos.
O que é barebacking?
Derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubois que montam a cavalo sem sela ou a pêlo, o termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIV’s positivos e negativos).
As festas se chamam bare parties, que são realizadas em lugares discretos e distintos e reunem só “VIP’s” da sociedade gay, bissexual e (claro) héteros.
Definições
As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.
Bare Parties
Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.
Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.
Motivo
Simples: arriscar-se, ser visto se arriscando faz o corpo tremer de tanta adrelina. Esse é o “barato” do barebacking. Como é colocado na matéria do Vagner: “psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos”.
Como sabemos, ainda há a delícia do nosso mundo. Veja o clipe.
Procure pela matéria completa no link
http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/01/03/e030115675.asp
Divirtam-se!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Eterna descoberta
Não quero que me avise quando chegar
Quero estar desprevenida
Para que se acostume com o meu jeito de ser
E que se perca, assim que me ver
Pegue meu telefone
Anote meu e-mail
E depois suma
Para que o fim seja o começo
E o começo seja o fim
Não quero que dure eternamente
Quero aproveitar os momentos
Para que eu seja a primeira (e também a última)
Em um infinito singular
Porque sei que um verdadeiro amor
Nunca é para sempre
Beije-me, vá, deixe-me aqui
Para aproveitar a cama vazia
Para eu tentar, assim, descobrir mais um pouco mais de mim mesma.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Felicidade minuta
Um estado pleno de confusão emocional
Ela te viu ali, debruçado naquele balcão de bar
Com seus longos cabelos negros e aquela jaqueta preta
E o mundo simplesmente mudou seu curso
E ela perdeu seu lugar dentro dela mesma
Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
Você passou olhando para o rosto dela
Como um predador articulado
Avaliando a presa
Mas a presa viu o medo nos teus olhos
Mas mesmo assim se foi, depois dos olhares
Porque talvez a presa não fosse tão fácil para que arriscasse a tua liberdade, o teu pescoço
E a presa sentiu teu cheiro
Se aproximou
Para que pudesse atacar aquele que,
De alguma forma, a havia deixado insegura.
Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
E então, a antiga presa, olhando para o rosto do alvo
Como um predador articulado
Avaliou a presa
E viu que não era fácil
Ela não estava pronta para arriscar a sua liberdade
E deixou seu predador partir
E foi assim
Bem como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
De um mísero final feliz.
Ela te viu ali, debruçado naquele balcão de bar
Com seus longos cabelos negros e aquela jaqueta preta
E o mundo simplesmente mudou seu curso
E ela perdeu seu lugar dentro dela mesma
Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
Você passou olhando para o rosto dela
Como um predador articulado
Avaliando a presa
Mas a presa viu o medo nos teus olhos
Mas mesmo assim se foi, depois dos olhares
Porque talvez a presa não fosse tão fácil para que arriscasse a tua liberdade, o teu pescoço
E a presa sentiu teu cheiro
Se aproximou
Para que pudesse atacar aquele que,
De alguma forma, a havia deixado insegura.
Foi como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
E então, a antiga presa, olhando para o rosto do alvo
Como um predador articulado
Avaliou a presa
E viu que não era fácil
Ela não estava pronta para arriscar a sua liberdade
E deixou seu predador partir
E foi assim
Bem como uma canção, só que
Sem um refrão
Sem um bordão
Sem o clichê
De um mísero final feliz.
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