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sábado, 13 de junho de 2009

Cilada do tempo

O véu da pálida e gelada neblina degusta minha face
Os minutos se transformam em horas , os segundos em minutos
Mas basta apenas um olhar,apenas um olhar para que o tempo se congele
O que parecia surreal e abstrato ,agora já não é mais

Abruptamente uma sensação de determinação invade minhas veias
O ar parece faltar , as mãos transpiram ,o olfato se sobrepõe a visão
Pensamentos se embaralham e põem em xeque conceitos pré estabelecidos
O velho se opõe ao novo

Respostas? Talvez...
Somente o tempo, aquele mesmo tempo,
Sádico, sagaz e gatuno que outrora fazia com que os minutos se transformassem em horas, os segundos em minutos
Poderá um dia espelhar o verdadeiro denominador deste sentimento

Colaboração do meu grande amigo que tanto amo Fábio César, bancário por obrigação, músico em tempo integral e poeta nas horas vagas.

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