domingo, 28 de junho de 2009
Pavor
Autodestruição
São os cálices do teu sangue amargo
São os amores desperdiçados
São as noites que jazem
Na janela daquela torre
Despedindo-se do amor que você nunca sentiu
Tudo está turvo
Estou indo ao teu encontro
Eu sempre por você, você nunca por mim
Autodestruição
Quando leva tua mão gelada ao meu rosto
E renuncio ao que há de mais sagrado em mim
E te congratulo com tudo o que puder levar
E não tenho mais nada
Além do infinito do meu corpo
E da esmola que me deixou – teu beijo
Autodestruição
Não espero mais nada de você
Criminoso não julgado
Que brinda a morte e
Cumprimenta a apavorante aurora
Solução
Ilusão
Razão
Eis aqui a resposta que me fere
Encare o sol e salte do penhasco
A salvação é garantida
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